A equipe da 1ª Vara de Família da Comarca de Rio Branco, que tem como titular o Juiz Pedro Longo, comemora os bons resultados do trabalho que vem sendo desenvolvido na unidade. No período de maio de 2008 a janeiro de 2009, a Vara reduziu de 51% para 2% a sua taxa de congestionamento, garantindo eficiência e celeridade processual.
“Esse índice conquistado pela 1ª Vara de Família é hoje o menor da área cível no Estado e estamos felizes em poder divulgar essa boa experiência de gestão do Judiciário”, disse Pedro Longo, que também acrescentou “com isso, esperamos reconhecer e estimular ainda mais o trabalho dos servidores, assim como agradecer o apoio recebido do Ministério Público e da Defensoria Pública, nossos grandes parceiros nessa empreitada”.
De acordo com o Juiz, diversos fatores concorreram para o bom trabalho desenvolvido. Dentre eles, o magistrado destaca a implantação de métodos de gestão na Vara, baseados em metas e incentivos, o apoio e comprometimento de todos os servidores do Cartório, a atuação eficiente dos conciliadores e assessores do Juiz, além do apoio recebido da Administração do TJAC.
“O trabalho de gestão desenvolvido pelo Juiz Pedro Longo merece todo reconhecimento. Com tantos anos de trabalho na área de família, fico feliz por acompanhar essa modernização da Justiça, perceber o engajamento dos servidores e constatar a satisfação da comunidade”, ressaltou o Promotor de Justiça Carlos Maia, que atua na 1ª Vara de Família.
As medidas gerenciais adotadas pelo Juiz Longo estão em sintonia com o que foi recentemente discutido em Belo Horizonte (MG), durante o 2º Encontro Nacional do Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça. “Assim como definiu o CNJ, modernização e agilidade constituem o foco permanente do nosso trabalho”, frisou o Juiz.
A Vara tem como próximas metas o julgamento de todos os processos ajuizados até 2005 no decorrer do ano de 2009, assim como o julgamento de todos os novos processos em prazo máximo de 12 meses, com exceção daqueles casos que envolvem situações especiais. “Com o ritmo de trabalho já implementado pela equipe, pretendemos manter nosso percentual de congestionamento abaixo de 10%”, explicou o Pedro Longo.
Acre tem taxa de congestionamento abaixo da média nacional
A pesquisa Justiça em Números, realizada pelo Conselho Nacional de Justiça com base em dados apurados no ano de 2007, revela que, naquele ano, existiam 67,7 milhões de processos em tramitação na Justiça Brasileira.
Nos dados referentes ao Estado do Acre, merece destaque a taxa de congestionamento apresentada pela Justiça de 1º e 2º Graus. Os índices bem abaixo da média nacional refletem o empenho dos magistrados e servidores Judiciário acreano em prol de uma prestação jurisdicional célere e eficaz.
Diante da taxa de congestionamento da Justiça Estadual em todo o país, que ficou em torno de 45,4% no 2º Grau e 80,5% no 1º Grau, o Acre apresentou os seguintes índices: 29,8% no 2º Grau e 60,8% no 1º Grau (clique nos quadros abaixo para visualizar os índices de cada Estado brasileiro).
Movimento Forense
Para acompanhar o movimento forense da Justiça no Acre, visite o “Núcleo de Estatísticas e Gestão Estratégia do 1º Grau”, que pode ser acessado na seção da Corregedoria, no portal do Poder Judiciário do Estado do Acre pelo seguinte endereço: www.tjac.jus.br/coger. Neste espaço, a COGER organiza, mês a mês, os dados referentes ao Judiciário acreano.
Na edição do Diário da Justiça do dia 27 de fevereiro (fls. 3, 4 e 5) também estão divulgados os dados do movimento forense relativos ao mês de janeiro de 2009, em todo o Estado do Acre.