A virtualização é uma palavra que assume um sentido cada vez mais real no Judiciário Acreano. Prioridade da atual gestão do Tribunal de Justiça, em média a cada duas semanas uma nova unidade passa a desfrutar dos benefícios desse processo.
Nesta semana, será a vez do 3º Juizado Especial Cível, cujos trabalhos foram iniciados com a presença do Desembargador-Presidente Adair Longuini.
Ele considerou que a ação se estenderá aos cidadãos acreanos, e não apenas para os que trabalham na Justiça. “Queremos registrar nossa grata satisfação em estar vivenciando este momento de modernização do Poder Judiciário, que inclui o processo de virtualização. Dessa maneira, todos serão beneficiados, não apenas os servidores, mas principalmente os destinatários de nossos serviços, com maior rapidez, agilidade e eficiência nos processos e nas decisões”, destacou.
Pelo menos 4.362 processos serão virtualizados na unidade, sendo que desses 3.744 estão em fase de conhecimento e 121 em fase de cumprimento de sentença.
Para a Juíza Mirla Cutrim, titular do 3º Juizado, o sucesso só poderá ser alcançado com a colaboração de todos. “A virtualização nos prepara para o desafio do futuro, do qual não podemos nos afastar. O resultado final será uma melhoria da Justiça prestada aos usuários. Vamos caminhar para uma situação cada vez melhor em nosso Judiciário. Porém, para tanto, é necessário contar com o apoio de todos vocês, pois sem um esforço conjunto, não iremos a lugar nenhum”, afirmou.
Benefícios aos cidadãos
O processo de virtualização trará muitos benefícios aos cidadãos acreanos, como a celeridade na tramitação processual, que pode chegar a 70% em relação ao trâmite tradicional.
Além disso, haverá maior transparência na relação da população com a Justiça, já que será assegurada a disponibilidade de acesso integral por meio da Internet.
A virtualização também propicia maior segurança, já que utiliza a certificação digital. Por fim, proporciona economia, por não haver utilização do papel, e diminuição de espaço e de recursos, que podem chegar a 40%, de acordo com um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).