Para garantir maior acesso da população ao Judiciário Estadual, o Tribunal de Justiça do Acre está intensificando o projeto de virtualização das unidades judiciárias.
Nesta segunda-feira (24), o Desembargador-Presidente Adair Longuini, acompanhado do Juiz Laudivon Nogueira (Auxiliar da Presidência), deu início aos trabalhos de virtualização do 2º Juizado Especial Criminal (JEcrim) da Comarca de Rio Branco – onde pelo menos 1.600 processos serão virtualizados. O Juiz Afonso Braña – titular da unidade judiciária -, e os servidores também estiveram presentes.
Já na sexta-feira (22), foi a vez da 2ª Vara da Infância e da Juventude passar a usufruir dos benefícios do processo de virtualização. Na ocasião, os servidores receberam os desembargadores Adair Longuini e Roberto Barros. Nessa unidade, 600 processos estão sendo virtualizados e passarão a existir apenas em formato digital – sem o uso de papel.
Após essa fase que abrange as unidades da Capital, será a vez das comarcas do interior do Estado passarem a funcionar em meio eletrônico.
Em ambos encontros, o Presidente do TJAC salientou o lugar de destaque que o Judiciário Acreano ocupa quando comparado a outros tribunais. “Haja vista minha participação nos encontros de presidentes, tenho tido a oportunidade de conhecer a realidade de outros tribunais estaduais. E fico impressionado e satisfeito como o nosso Tribunal de Justiça está à frente da maioria deles em matéria de virtualização. Há tribunais que não possuem uma vara sequer virtualizada, pois agora é que estão iniciando a fase de interligação de suas unidades, algo que já superamos há muito tempo”, explicou Adair Longuini.
O Desembargador Roberto Barros parabenizou o Tribunal pela iniciativa, bem como pelo empenho dos servidores que, segundo ele, “melhorará em muito a prestação dos serviços judiciais”.
O Juiz Afonso Braña considerou o processo de virtualização um grande avanço que de há muito se anseia no âmbito do Judiciário.
Benefícios aos cidadãos
O processo de virtualização trará muitos benefícios aos cidadãos acreanos, como a celeridade na tramitação processual, que pode chegar a 70% em relação ao trâmite tradicional.
Além disso, haverá maior transparência na relação da população com a Justiça, já que será assegurada a disponibilidade de acesso integral por meio da Internet.
A virtualização também propicia maior segurança, já que utiliza a certificação digital. Por fim, proporciona economia, por não haver utilização do papel, e diminuição de espaço e de recursos, que podem chegar a 40%, de acordo com um estudo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).