O Censo do Poder Judiciário começou na última segunda-feira (26) e desde então são milhares de servidores que dedicam 5 minutos do tempo de trabalho para responder a pesquisa realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o objetivo de conhecer os profissionais do Poder Judiciário.
O senhor José Carneiro, por exemplo, fez questão de ser um dos primeiros no Acre a responder ao Censo. “Achei legal, correspondeu às minhas expectativas. Foi uma coisa acertada porque vão ficar sabendo quem somos”, afirmou o servidor, lotado no Palácio da Justiça, em Rio Branco, que trabalha há mais de 30 anos no Poder Judiciário.
Na Comarca de Plácido de Castro, o servidor Deusdete Cruz também participou da pesquisa e espera bons resultados após a realização do Censo. “Acho interessante a preocupação do CNJ em querer saber, objetivamente – embora por perguntas direcionadas-, a situação do Judiciário brasileiro, sobretudo daqueles que movimentam a máquina judiciária – seus servidores – que a meu ver são os verdadeiros patrimônios da Justiça e, como tal, devem ser reconhecidos e valorizados, pois – embora não decidam processos ou litígios, que necessita de uma homologação de um juiz togado -, mas são eles, verdadeiramente a tropa de frente do poder judiciário, já que o contato do cidadão que busca a tutela da Justiça, começa, primeiramente, pelos seus servidores comuns”, disse.
Fernando Castro é servidor comissionado em Rio Branco e não perdeu tempo, já respondeu ao questionário com 39 perguntas. “Acho que o questionário pode ser considerado confuso para muitos, mas o importante é alcançar o objetivo”, disse.
Assim como o seu José Carneiro, Deusdete Cruz e Fernando Castro, mais de 50 mil profissionais já participaram da pesquisa em todo o País, realizada com o objetivo de saber quem são e quantos são esses profissionais.
De acordo com o CNJ, ainda serão divulgados os números, por Estado, da pesquisa que se tornou necessária porque até agora, não há um banco de dados, em âmbito nacional e de maneira padronizada, sobre as características pessoais ou relacionadas ao trabalho dos servidores. Um exemplo é que não há informação de quantos servidores são homens ou mulheres, qual é a idade média, nível de escolaridade entre outras questões.
As comparações entre os tribunais também serão possíveis com a realização do Censo, o que poderá permitir o planejamento das políticas públicas do Poder Judiciário, em nível nacional.
Nesta primeira fase da pesquisa, apenas os servidores estão preenchendo o questionário. O Censo com dos magistrados será realizado posteriormente.
Quem não participa
Não participam do Censo os estagiários, profissionais terceirizados e servidores do Judiciário cedidos a órgãos do Poder Executivo e Legislativo.
O questionário pode ser acessado por aqui e deverá ser respondido apenas pelos servidores.
Apenas 5 minutos!
Cinco minutos é o tempo médio para o preenchimento do questionário do Censo. Isso significa que a pesquisa é rápida, fácil e objetiva. Além disso, todos os dados fornecidos serão mantidos em sigilo e os resultados serão divulgados de forma genérica, sem identificação dos participantes.