Projeto de Virtualização: Tribunal inicia no 2º Grau etapa final de digitalização de processos

A etapa final do Projeto de Virtualização de todo Judiciário Acreano já começou. Nessa quarta-feira (6), os trabalhos foram iniciados na Vice-Presidência e na 1ª Câmara Cível – que fazem parte do 2º Grau -, bem como nos gabinetes dos desembargadores que integram esses órgãos julgadores.

O desembargador-presidente Roberto Barros se reuniu com as equipes que compõem esses órgãos, incluindo os desembargadores Cezarinete Angelim (vice-presidente); Eva Evangelista; Samoel Evangelista e Adair Longuini – os quais presidem a 2ª e a 1ª Câmaras Cíveis, respectivamente – além dos servidores.

Após essas unidades, outras se seguirão, como a 2ª Câmara Cível, a Câmara Criminal, a Diretoria Judiciária e o Pleno do Tribunal.

Ao anunciar a deflagração oficial desta fase conclusiva da virtualização, Roberto Barros assinalou a importância da digitalização dos processos para a instituição. “Com esta etapa no 2º Grau, estamos nos aproximando cada vez mais de concretizar este que é um dos mais importantes projetos do Tribunal de Justiça. Trata-se de um grande esforço de desembargadores, juízes e servidores – que nos colocará nessa área como pioneiros no Brasil”, afirmou o presidente.

A expectativa é de que pelo menos 305 processos da 1ª Câmara Cível passem a existir em meio eletrônico, ou seja, em formato digital. Já na Vice-Presidência, outros 505 também deixarão de existir em meio físico (papel).

  

"É um grande momento. O Tribunal de Justiça do Acre desponta dentre os demais tribunais na informatização dos seus serviços e na virtualização dos processos. Com certeza quem ganha com isso é o cidadão que terá maior agilidade na tramitação de suas ações, além dos próprios servidores e também nós, juízes, que teremos mais eficiência e celeridade para julgar”, destacou a desembargadora Cezarinete Angelim, vice-presidente.

Divulgado recentemente, o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) apontou o TJAC entre os cinco tribunais com maior número de processos eletrônicos, acima de 43%. Ao lado dele, aparecem os tribunais do Amazonas, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Sergipe – todos esses de pequeno porte – mais o Tribunal de Justiça do Paraná, considerado de grande porte.

No entanto, o Tribunal de Justiça Acreano, que já possui aproximadamente 97% de todas as suas unidades virtualizadas – restando agora apenas os órgãos que fazem parte 2º Grau – deve se consolidar como vanguarda no País em matéria de virtualização de processos.

"Falar sobre a virtualização é falar sobre uma iniciativa importante não só para a gestão do desembargador Roberto Barros, mas também de gestões anteriores das quais eu participei, como presidente. Era um sonho que tínhamos de virtualizar os processos judiciais e administrativos, um sonho que já está praticamente realizado porque fizemos o 1º grau integralmente, todo o interior. Todas as comarcas estãointerligadas através do sistema de informática e com os processos virtualizados. O Tribunal do Acre que sempre se destacou por sua agilidade,  vai se tornar ainda mais ágil", ressaltou o desembargador Adair Longuini, presidente da 1ª Câmara Cível.

Decana da Corte de Justiça Acreana, a desembargadora Eva Evangelista considerou que o projeto de virtualização “assume a tônica da modernidade, na medida em que a um só tempo atende uma exigência da sociedade contemporânea e contribui decisivamente para que os cidadãos tenham uma melhor prestação jurisdicional”.

A implantação do processo judicial em meio eletrônico nas unidades jurisdicionais também atende a Meta 36 do Planejamento Estratégico do TJAC.

No mês de outubro foi executada a digitalização das ações das 1ª e 2ª Turmas Recursais. No período de três meses foram mais de 4 mil processos virtualizados por uma equipe de cerca de 10 servidores e estagiários do Poder Judiciário.

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Assessoria | Comunicação TJAC

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