O desembargador-presidente do Tribunal de Justiça do Acre, Roberto Barros, participou na última sexta-feira (7) da cerimônia de posse do novo superindentente da Polícia Federal no Acre, Araquém Alencar. Também participaram do evento, dentre outras autoridades, o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, o diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, o governador do Acre, Tião Viana, além dos senadores Aníbal Diniz e Jorge Viana.
Araquém Alencar assume a vaga deixada pelo seu antecessor, Marcelo Sálvio, que assume agora a superintendência da PF no Amazonas. Pernambucano de Recife, o novo superintendente da Polícia Federal do Acre tem extenso currículo dedicado ao combate ao narcotráfico e ao crime organizado. Alencar destaca que pretende seguir a mesma linha que tem norteado sua atuação profissional no âmbito da Polícia Federal. “Eu pretendo continuar atuando como sempre atuei e também dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelo Dr. Marcelo, além disso, nós também devemos buscar melhorar a prestação de serviços aos cidadãos. Para isso, precisamos nos preparar, conversar com os servidores, buscar a união interna e também externa para enfrentar nossos desafios que são sempre, a meu ver, causados pelo crime organizado, aqui no Acre, notadamente, o narcotráfico”, disse ele.
O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, parabenizou Araquém Alencar e destacou que a atuação da instituição deve ser pautada pela estrita observância das normas legais e constitucionais, ao mesmo tempo que lhe será garantida toda autonomia. “Nada, absolutamente nada pode ser feito ao arrepio da lei e de nossa Constituição. Nem sempre é fácil desenvolver atividade de segurança pública no estado de direito. Tenha certeza de que do Ministério da Justiça o senhor receberá toda autonomia funcional, mas também a orientação para que os limites da Constituição sejam sempre respeitados, para que ofensas de direito jamais sejam perpetradas no exercício da função”, disse Cardozo.
Por sua vez, o governador do Acre, Tião Viana, ressaltou que é necessário que haja entendimento e compreensão entre as instituições para maior harmonização das ações institucionais. “As instituições têm que dar as mãos, esse é o propósito maior da democracia. Tenho certeza de que a Polícia Federal do Acre é uma das mais dignas e elevadas do Brasil, agora nós não conseguiremos uma boa convivência se não nos entendermos mutuamente, não compreendermos nossas fraquezas, nossas fortalezas, quais os caminhos que devemos percorrer no dialogo institucional e democrático”, asseverou.