O Conselho da Justiça Estadual (Cojus) decidiu nesta semana pela definição dos novos membros titulares das 1ª e 2ª Turmas Recursais dos Juizados Especiais.
A sessão foi conduzida pelo desembargador Roberto Barros (presidente) e composta pelos desembargadores Cezarinete Angelim (vice-presidente) e Pedro Ranzi (corregedor geral da Justiça). São eles os membros do órgão responsável por formular políticas e diretrizes gerais da administração do Poder Judiciário e da atividade jurisdicional, cuja composição, funcionamento e competência são disciplinados no Regimento Interno do Tribunal.
Ao analisar o Processo Administrativo nº 0000423-68.2014.8.01.0000, o Conselho escolheu pelo critério de merecimento o juiz Marcos Thadeu para integrar a 1ª Turma Recursal.
Em seguida, os desembargadores apreciaram o Processo Administrativo nº 0000422-83.2014.8.01.0000 e, desta vez pelo critério de antiguidade, designaram a juíza Rogéria Epaminondas para ser a nova titular da 2ª Turma Recursal.
Ambos os magistrados ocuparão o cargo no Biênio 2014/2016.
Ampliação dos membros
Em breve, o número de membros das Turmas Recursais dos Juizados Especiais será ampliado.
A edição nº 11.220 do Diário Oficial do Estado do Acre , do dia 13 de janeiro deste ano, publicou a Lei Complementar nº 277 – de 10 de janeiro de 2014 –, sancionada pelo governador do Acre.
O documento altera a Lei Complementar nº 221, de 30 de dezembro de 2010, que dispunha sobre o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado do Acre e dava outras providências.
De acordo com a nova redação do parágrafo 3º do art. 34, “as turmas recursais, com jurisdição em todo o Estado e competência cível e criminal nos feitos de que trata a lei dos Juizados Especiais, têm sua sede na Capital e são compostas cada uma por quatro juízes de direito da entrância final, escolhidos pelo Conselho da Justiça Estadual e designados pelo Presidente do Tribunal, com mandato de dois anos”.
A mudança representa a carência de se acompanhar o crescimento das demandas no Poder Judiciário Estadual.
Com mais juízes nesses órgãos, haverá o julgamento de um maior número de processos e, consequentemente, quem mais sai ganhando com isso é a população.