O Tribunal de Justiça do Acre apresentou nesta semana, por meio da publicação em outdoors, as frases vencedoras do concurso de Frases e Redações, promovido pelas Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Vara de Violência Doméstica e Familiar, em parceria com escolas da rede pública de ensino da Capital acreana, que participaram das atividades desenvolvidas durante a realização da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres” e do projeto “Semeadores da Paz”.
Numa ação conjunta da Coordenadoria e da Diretoria de Informação Institucional (DIINS) do Tribunal de Justiça do Acre, o ato de colocar outdoors faz parte do encerramento dos projetos, tendo o intuito de alcançar o maior número de pessoas, haja vista a necessidade de informá-las sobre seus direitos, garantidos por lei, e propiciar uma conscientização acerca do assunto.
O “Semeadores da Paz” foi realizado pelo Judiciário Acreano em parceria com a Secretaria de Estado de Educação com o propósito de difundir a cultura da conciliação e assim contribuir para a pacificação social. A iniciativa objetivou ainda incentivar a organização da sociedade civil para o exercício da cidadania participativa.
O outdoor sobre esse projeto traz a frase “A verdadeira paz começa dentro de nós, mas precisa ser cultivada sempre em nossos corações para que venhamos levá-la ao mundo”, da aluna Jaciane Ferreira dos Reis, da Escola Armando Nogueira.
Já “16 dias de ativismo contra as mulheres” é uma campanha de mobilização a nível nacional que teve como principal objetivo chamar a atenção da sociedade para o problema que leva, todos os anos, milhares de vítimas a recorrerem judicialmente para ter os seus direitos assegurados.
O outdoor sobre esse projeto explicita a reflexão “Não existe mulher que gosta de apanhar! O que existe é mulher humilhada demais para denunciar, machucada demais para reagir, com medo demais para acusar e pobre demais para ir embora” – do aluno Henrique Araújo Figueiredo, da Escola Dr. Mário de Oliveira.
O TJAC esteve engajado e desenvolveu uma série de ações tanto na capital quanto no interior do Estado. Foram palestras/debates, mutirões de audiências, oficinas e atendimentos no sentido de fornecer informações processuais, locais de atendimentos às vítimas e agendamento com juízes e assessores. Tudo no sentido de sensibilizar e evidenciar a questão da violência doméstica como uma responsabilidade de Estado e também de toda a sociedade.