O Tribunal de Justiça do Acre deu início oficialmente na tarde dessa terça-feira (9) à transição para o biênio 2015-2017.
A reunião de trabalho foi conduzida pelo desembargador-presidente Roberto Barros, com a participação da vice-presidente, desembargadora Cezarinete Angelim (eleita presidente); do desembargador Pedro Ranzi, corregedor geral da Justiça; da desembargadora Denise Bonfim (eleita vice-presidente); da desembargadora Regina Ferrari (eleita corregedora geral da Justiça) e do desembargador Samoel Evangelista (eleito para ocupar o cargo de diretor da Escola do Poder Judiciário-Esjud).
Diretores, secretários e assessores também estiveram presentes no encontro. “Este é um momento que marca o início da transição e iremos contribuir para a continuidade das gestões, repassando todos dados e informações necessários”, disse Roberto Barros na abertura.
Ele também citou a Resolução 95 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a qual versa sobre a necessidade de atribuir maior eficiência e transparência ao processo de transição das gestões.
Esse documento destaca que a transição nos tribunais enseja dificuldades no tocante ao acesso às informações essenciais para os planos de ação dos dirigentes eleitos.
A desembargadora Cezarinete Angelim também assinalou que a continuidade administrativa deve ser um dos objetivos a serem perseguidos pelo Poder Judiciário.
“O Judiciário não pode parar, por isso a transição é necessária, até pelos ajustes e adaptações, mas não queremos e não iremos atrapalhar a gestão. O senhor é o presidente até o último dia e terá nossa lealdade e fidelidade até o fim”, disse a próxima presidente da instituição.
Para o desembargador Pedro Ranzi, o encontro revela transparência, harmonia e diálogo. “Temos também de manter as boas relações institucionais estabelecidas”, salientou.
Já o desembargador Samoel Evangelista considerou o Planejamento Estratégico adotado pela instituição como fundamental para “acabar com quaisquer vaidades” dos gestores, tornar o trabalho mais profissional e contribuir para que resultados fossem alcançados de modo mais eficiente.
Coincidentemente, a primeira reunião da transição marcou os 21 anos de magistratura das desembargadoras Denise Bonfim e Regina Ferrari, bem como da juíza de Direito Maria Penha.
Ao final do encontro, o presidente Roberto Barros colocou à disposição toda a sua equipe de diretores, secretários e assessores e os conclamou a ajudar em tudo quanto sejam solicitados.
O objetivo da transição é fornecer aos dirigentes eleitos subsídios para a elaboração e implementação do programa de gestão de seus mandatos.
De acordo com Resolução 95 do CNJ, o processo de transição tem início com a eleição dos dirigentes do tribunal e se encerra com as respectivas posses.