Objetivo é desenvolver a consciência cidadã, para que as crianças estabeleçam relações de respeito e solidariedade e conheçam os seus direitos e deveres.
“A partilha de conhecimentos, envolvendo magistrados, servidores, alunos, diretores, professores e pais, permitirá a troca de experiências, o ensinamento, o aprendizado e o conhecimento – que levarão à garantia dos direitos dos cidadãos, proporcionando o bem de toda a sociedade”. As palavras da desembargadora Cezarinete Angelim delineiam a relevância do projeto Cidadania e Justiça na Escola, lançado oficialmente nesta terça-feira (2), no Centro Cultural do Palácio da Justiça.
Após a execução do Hino Acreano, pela banda de música da Polícia Militar, a mesa de honra foi composta, além da presidente do Tribunal de Justiça do Acre, pelo desembargador Samoel Evangelista, diretor da Escola do Poder Judiciário (Esjud); pelo procurador geral de Justiça, Oswaldo D’Albuquerque; pelo presidente da OAB-Seccional Acre, Marcos Vinícius; pelo vice-prefeito Márcio Batista, representando na ocasião a Prefeitura de Rio Branco, parceira no projeto, e pela juíza de Direito Lílian Deise, representando a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac).
A 4ª edição do projeto Cidadania e Justiça na Escola, no âmbito da Comarca da Capital, envolverá 13 escolas municipais e contemplará mais de mil alunos do 5º ano do ensino fundamental.
As desembargadoras Eva Evangelista (decana) e Waldirene Cordeiro, magistrados, servidores, os diretores e professores das escolas públicas também prestigiaram o evento.
“Só tenho que agradecer porque esta Administração tem dado todo apoio possível. Esta iniciativa tem o intuito de orientar, conscientizar e educar e está prevista no Planejamento Estratégico (2015-2020) do Tribunal”, ressaltou o desembargador Samoel Evangelista, diretor da Esjud e coordenador geral do projeto.
Implantado no Acre no ano de 2012, o Cidadania e Justiça na Escola já atendeu mais de 2 mil estudantes da rede pública de ensino.
“Vejo a seriedade e o zelo do Tribunal com essa ação, que tem uma natureza fantástica e traz enriquecimento curricular. Por isso apoiamos e queremos ampliar a nossa participação”, disse Márcio Batista.
A desembargadora-presidente Cezarinete Angelim destacou que “quando vejo cada uma dessas crianças aqui hoje, encontro em seu olhar a inocência e a esperança de uma sociedade mais justa e melhor. Que vocês não deixem nunca de sonhar!”.
Ela também assinalou que a iniciativa faz parte da Justiça do Terceiro Milênio, que visa a uma sociedade mais justa e à pacificação social.
Após os pronunciamentos, a banda da PM voltou a se apresentar – com a participação das crianças-estudantes -, desta vez com a música “A Paz”, que é o hino do projeto.
Em seguida, elas e as autoridades se dirigiram à escadaria do Palácio da Justiça, para o registro fotográfico que demarcou o lançamento oficial do projeto.
Como vai funcionar
As atividades envolvem a visita de magistrados e colaboradores ao ambiente escolar para a realização de palestras educativas sobre o tema ‘Cidadania: Direitos e Deveres’. Em seguida, os alunos das escolas parceiras são convidados a conhecer a estrutura e funcionamento de algumas unidades estratégicas do Poder Judiciário. Além disso, os estudantes também participam da realização de atividades didático-culturais e júris simulados ao longo do desenvolvimento do projeto.
Escolas parceiras
Álvaro Vieira da Rocha, Anice Adib Jatene, Ione Portela da Costa Casas, Chico Mendes, José Potyguara, Francisco Augusto Bacurau, Maria Lúcia Moura Marin, Padre Peregrino Carneiro de Lima, Irmã Maria Gabriela Soares, Theodolina Falcão Macedo, Mariana da Silva Oliveira, Francisco de Paula Oiticica Filho, Juvenal Antunes e Ismael Gomes de Carvalho.
O projeto
O Cidadania e Justiça na Escola está vinculado ao programa “Justiça e Cidadania Também se Aprendem na Escola”, criado e implementado nacionalmente pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e tem por objetivo a conscientização de crianças sobre democracia, direitos e deveres, bem como sobre a estrutura e as atribuições do Poder Judiciário.
O projeto matriz foi lançado em 1993 e desde então vem sendo difundido por todo o País. A edição acreana tem como proposta primordial complementar o ensino, estabelecendo relações entre o conteúdo curricular das escolas e as atividades do Poder Judiciário no contexto do regime democrático brasileiro.
As atividades envolvem a visita de magistrados e colaboradores ao ambiente escolar para a realização de palestras educativas. Em seguida, os alunos das escolas parceiras são convidados a conhecer a estrutura e funcionamento de algumas unidades estratégicas do Poder Judiciário. Os estudantes também participam da realização de atividades didático-culturais e júris simulados ao longo do desenvolvimento do projeto.