Cidadania e Justiça na Escola: crianças participam de Júri Simulado na Cidade da Justiça da Capital

Atividade aconteceu no Fórum Criminal e teve a participação de alunos da 5ª série da Escola Municipal Ismael Gomes Carvalho.

Alunos da 5ª série da Escola Municipal Ismael Gomes Carvalho participaram de um Júri Simulado no Fórum Criminal Lourival Marques de Oliveira, localizado na Cidade da Justiça da Capital.

A atividade, que faz parte do cronograma de ações do programa Cidadania e Justiça na Escola no ano de 2015, contou com a presença do diretor da Escola do Poder Judiciário (Esjud), desembargador Samoel Evangelista; das juízas de Direito Ana Saboya (coordenadora executiva), Maha Manasfi e Zenair Bueno (coordenadora do Júri Simulado); do procurador-geral adjunto de Justiça, Carlos Maia; bem como dos representantes da Prefeitura Municipal de Rio Branco, Pascal Kalil, e da Secretaria Municipal de Educação, Hildo Montezuma.

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Também estiveram presentes alunos e pedagogos das demais escolas parceiras do programa, que já beneficiou, desde que foi criado (2012), mais de 3.000 alunos da rede pública municipal de ensino, através de um convênio firmado entre o Tribunal de Justiça do Acre e a Prefeitura Municipal de Rio Branco.

Ao abrir os trabalhos, o diretor da Esjud, desembargador Samoel Evangelista, agradeceu à Prefeitura Municipal de Rio Branco pela parceria que tem possibilitado ao Poder Judiciário Estadual levar aos estudantes noções básicas sobre cidadania, direitos e deveres, bem como destacou o caráter educativo e preventivo do programa.

“Eu reputo esse projeto e essa atividade específica como da mais alta importância. (…) O júri é uma oportunidade única para que nós possamos passar uma mensagem para a sociedade e também para que essas crianças possam tirar lições proveitosas para suas próprias vidas. Eu realmente espero que elas retirem daqui contribuições valiosas para que se tornem cidadãos de bem”, falou Samoel Evangelista.

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Também a coordenadora executiva do programa, a juíza de Direito Ana Saboya, ressaltou o potencial educativo e orientador do júri simulado e incitou os alunos presentes a buscarem sempre a felicidade como forma de garantir uma vida regida por valores morais adequados.

“Acredito muito na didática do júri simulado e nesse projeto, que já é uma missão dentro do meu coração. Sejam felizes, crianças. Nosso destino é exclusivamente nosso. Ninguém tem o poder sobre a gente. Aprendam mais aqui com essa atividade e sejam felizes em suas vidas porque esse é o objetivo que Deus tem para todos nós”, considerou.

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Já a coordenadora da atividade, a juíza de Direito Zenair Bueno, assinalou os resultados esperados com a execução do projeto e agradeceu pela oportunidade de participar da ação, a qual reputou da maior importância tanto para o Poder Judiciário quanto para a comunidade estudantil.

“O intuito desse projeto é não só despertar os alunos para o funcionamento das instituições, mas também para a cidadania e seus diversos aspectos em geral. Eu mais uma vez agradeço pela oportunidade de participar desse projeto, que eu sinceramente espero que tenha uma grande e positiva repercussão na vida desses alunos”, ressaltou.

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Por sua vez, o representante da Secretaria Municipal de Educação, professor Hildo Montezuma, agradeceu ao Poder Judiciário pela consecução do ‘Cidadania e Justiça na Escola’, destacando as virtudes do projeto tanto para as instituições quanto para as próximas gerações de acreanos.

“Esse tipo de iniciativa além de aproximar o Judiciário das vidas das pessoas, para que elas possam compreender melhor a função e a importância deste Poder para a sociedade, também contribui para o aprendizado e o desenvolvimento das nossas crianças, que é o nosso foco central. As crianças, por meio dessa vivência, podem não apenas aprender os conteúdos específicos que estão no currículo de forma objetiva, mas também normas, princípios de ética, de moral e de Justiça. Portanto, esse esforço se soma ao nosso esforço de construir uma educação viva, para a vida das pessoas”, disse.

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O Júri Simulado

Sob a coordenação da juíza de Direito Zenair Bueno, os estudantes simularam o julgamento de dois colegas que, supostamente, teriam agredido um terceiro aluno nas imediações da escola após o horário escolar, utilizando-se de pedaços de madeira, resultando em lesões de natureza grave à “vítima”.

O Júri Simulado foi presidido pela “juíza-mirim” Alice Carvalho, 11, que ao final, “julgando” procedente a “denúncia” formulada em desfavor dos “supostos acusados”, determinou o confisco de suas mesadas, bem como os “condenou” a realizar a limpeza diária da escola, além de remover eventuais pichações. A aluna agradeceu a oportunidade de participar da atividade e expressou seu desejo de que outros estudantes também tenham acesso às atividades do programa.

“Eu achei muito legal e também muito interessante. Eu aprendi muitas coisas aqui, em especial que um julgamento é uma coisa muito séria. Eu espero que outros estudantes tenham oportunidade de estar aqui e aprender as mesmas coisas que nós aprendemos com a Justiça”, disse a futura magistrada.

Assessoria | Comunicação TJAC

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