Desembargadora Cezarinete Angelim foi homenageada e agraciada com a comenda pelos serviços prestados em prol da segurança pública do Estado do Acre.
A presidente do Tribunal de Justiça do Acre, desembargadora Cezarinete Angelim, recebeu da Polícia Militar (PM) nesta sexta-feira (27) a Medalha Guardiões da Estrela Altaneira, durante solenidade de formatura geral alusiva aos 100 anos da corporação.
A ordem do mérito foi concedida a pelo menos 100 das pessoas que estavam presentes no evento, que aconteceu em frente ao quartel do Comando Geral, centro da cidade. A desembargadora Eva Evangelista também seria agraciada com a medalha, mas por problemas pessoais não pôde comparecer. Não obstante, a decana da Corte de Justiça Acreana fez questão de agradecer pela comenda que, segundo ela, “representa uma honra face à relevância histórica da PM e ao seu reconhecido prestígio no Estado”.
O concorrido evento também foi prestigiado pelos principais representantes dos Poderes constituídos no Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário), como o governador do Acre, Tião Viana e a vice-governadora Nazaré Araújo; o presidente da Assembleia Legislativa Estadual, Ney Amorim; as juízas de Direito Mirla Regina (auxiliar da Presidência do Tribunal) e Maha Manasfi, diretora do Foro da Comarca de Rio Branco (a qual também foi agraciada com a medalha).
O procurador geral de Justiça Oswaldo D’Albuquerque, o ex-governador Romildo Magalhães, o prefeito da Capital, Marcus Alexandre, e comandantes da polícia de outros estados, e até mesmo de países vizinhos (Peru e Bolívia) também estiveram na solenidade.
“Esta instituição, através dos valorosos homens e mulheres que compõem a sua força, atua diretamente na proteção dos cidadãos e na segurança da sociedade. Trata-se de auspicioso e excelente trabalho que a Polícia Militar Estado do Acre tem feito ao longo de seus anos de existência, atuando de forma brilhante e eficaz no combate à criminalidade”, assinalou a desembargadora-presidente.
Cezarinete Angelim explicitou a relevância de participar da celebração do centenário da PM, bem como de ser homenageada.
“É uma honra, portanto, poder, de viva voz, agradecer publicamente por este ato tão especial. Sinto-me agradecida e emocionada por esta distinta comenda. Se por um lado a homenagem engrandece o homem, por outro lado enobrece a alma. Mas também, digníssimas autoridades, aumenta o nosso compromisso, cobra-nos mais responsabilidade e empenho”, salientou.
Ao compartilhar a honraria com os seus pares, desembargadores, com juízes e servidores, a presidente do TJAC destacou a necessidade de se “manter o elo institucional, que nos garante o diálogo, a aproximação, que nos fortalece”.
Houve ainda desfiles, revisão de tropas, homenagens e outras atividades na manhã festiva.
Outras falas
O governador Tião Viana sustentou que é preciso reconhecer o trabalho da PM, do qual ele se sente orgulhoso, principalmente na “manutenção da ordem pública e da paz”. Ele completou seu discurso dizendo enxergar “um sentido de comunidade na Polícia Militar do Acre”. “Vida longa e que daqui a 100 anos lembrem da dedicação de vocês. Servir e proteger”, conclui o chefe do Executivo estadual.
O deputado Ney Amorim considerou “uma honra participar das atividades pelo aniversário de um século da corporação de bravos soldados”.
Comandante geral da PM, o coronel Júlio César elogiou a parceria que o Tribunal de Justiça Acreano tem estabelecido “na busca de soluções voltadas ao enfrentamento da violência no Estado”.
Breve histórico
Em 25 de maio de 1916, o Governo Federal através do decreto n° 12.077, criou as Companhias Regionais, com missão de conservar a ordem pública em cada Departamento, inclusive do recém-criado Alto-Tarauacá. As Companhias Regionais são consideradas como o embrião do Polícia Militar de hoje, por isso se comemora o aniversário da PMAC no dia 25 de maio.
A estrutura organizacional da milícia acreana modificava-se de acordo com o desenvolvimento administrativo do Acre. Após a unificação dos Departamentos, em 1° de janeiro de 1921, as Companhias Regionais foram extintas. Em seu lugar, foi criada a Força Policial do Território Federal do Acre.
Nesse período, escritos comprovam a participação efetiva da milícia acreana nas mais diversas áreas sociais. Além da segurança pública realizada, os soldados também deram valiosas contribuições na construção civil, no ensino e na própria administração do território.