Exposição com obras da artista plástica Beth Lins acontece no Hall das Câmaras Cíveis e Criminal e destaca a sustentabilidade, encantos e mistérios da floresta.
A atual gestão do Tribunal de Justiça do Acre tem combinado jurisdição, cultura e arte, tornando os seus espaços mais vivos. Exemplo disso é que nesta terça-feira (14) a Administração realizou mais um vernissage, desta vez com a exposição “As Cores na Mata”, da artista Beth Lins.
Conduzido pela desembargadora-presidente Cezarinete Angelim, o evento foi realizado no Hall das Câmaras Cível e Criminal na Sede Administrativa, e teve as presenças da desembargadora Denise Bonfim, vice-presidente do TJAC, da juíza-auxiliar da Presidência, Mirla Regina, de diretores, gerentes, assessores, secretários e servidores da Instituição.
A atividade cultural – que poderá ser conhecida pelo público até o dia 13 de julho deste ano -, teve a participação especial de um membro do grupo musical Vivace. O encontro das mãos, cordas, mente e talento produziram acordes que embalaram o coração dos presentes.
“A abertura de mais um vernissage vai ao encontro de uma das diretrizes desta gestão, que é a humanização não só do atendimento e da prestação de serviços, mas também dos nossos espaços. Assim, o Tribunal de Justiça torna os seus ambientes mais acolhedores e com maior harmonia, catalisada pela percepção das manifestações artísticas”, destacou a desembargadora-presidente.
Cezarinete Angelim também explicou que a iniciativa representa o compromisso permanente do Judiciário Acreano com a questão cultural. “Principalmente para mostrar à sociedade um lado mais sensível da justiça, aproximando-a do cidadão”, frisou.
A desembargadora-presidente enalteceu o fato de a artista utilizar-se de recursos naturais para conceber as obras. “Percebe-se no uso dessas pinturas, desenhos e xilogravuras a beleza, segredos e encantos da floresta, o que nos põe em sintonia com a natureza. Nesse caso, inclusive, colocando em prática a sustentabilidade, que é uma das prioridades desta gestão”, ressaltou.
Beth Lins não poupou elogios à atual gestão do Tribunal que, segundo ela, “contribui para que os artistas exponham as suas obras, valorizando os seus trabalhos e colocando-os em contato direto com os profissionais da Justiça”.
Ao agradecer pelo espaço que lhe fora cedido, artista plástica disse sentir-se privilegiada e agradeceu à presidente.
“Estamos sempre em contato com as artes, para tornar a vida das pessoas mais alegre e viva”, completou.
As Cores na Mata
“As Cores na Mata” é uma exposição inspirada nos encantos e mistérios da floresta, concebida por pesquisa de conhecimentos Indígenas e de Mateiros do Acre, com intuito de demonstrar a riqueza e as diversas possibilidades de uso de pigmentos naturais na produção artística, em variadas técnicas.
O projeto já foi financiado pelo Governo do Estado do Acre, através da Fundação de Cultura Elias Mansour, edital de Pequenos Apoios e Intercâmbio, e teve como locais de pesquisas e coletas de materiais o Seringal Novo Encanto, Núcleo João Lango Moura, Piscicultura Nordeste, Terras Indígenas do Rio Envira e Casa Milagre da Floresta – Novo Mercado Velho.
A artista
Beth Lins – Elizabeth Specht de Freitas Lins, nasceu no Recife (PE) em 31 de março de 1957. Em 1979 iniciou o curso de Desenho e Pintura com Jacques Weyne; em 1987 participou do I e II curso de Desenho e Pintura no Museu de Arte Contemporânea com os professores: João Câmara, Gil Vicente e José Carlos Viana 1987/88, Olinda PE; Curso de Composição com Fernando Lúcio, Escritório de Arte Fátima Paes, 1993 Recife–PE; Cursos de Pintura e Escultura realizados na Usina de Arte, Curso de Artes Visuais (FAAO).