Programação inclui uma série de atividades que fortalecem o empoderamento das mulheres em vulnerabilidade.
Nesta sexta-feira (25) celebra-se o Dia Internacional de Não Violência Contra as Mulheres, uma das datas que integram os 16 Dias de Ativismo, campanha que o Tribunal de Justiça do Acre se integra com programação desenvolvida pela atual gestão e a Vara de Proteção a Mulher da Comarca de Rio Branco.
Na próxima segunda-feira (28), o público da Associação de Parentes e Amigos de Dependentes Químicos (Apadeq) receberá palestra e atendimento de beleza durante toda a manhã. Uma atividade que fortalece o empoderamento das mulheres em vulnerabilidade.
Na terça-feira (29), ocorre no Fórum Criminal a palestra Autoestima e Lei Maria da Penha para as vítimas de violência doméstica. A ação será realizada na sala da equipe multidisciplinar.
A programação continua com reunião com o batalhão da Polícia Militar no dia 30 e panfletagem nos fóruns criminais e cíveis de Rio Branco, na quinta-feira (1°). No dia 2, a equipe multidisciplinar da Vara de Proteção a Mulher palestra no Instituto Federal do Acre (Ifac).
Enfrentamento a Violência
A campanha dos 16 Dias é desenvolvida em 150 países. No Brasil, ela é realizada desde 2003, por meio de ações de mobilização e esclarecimento sobre o tema, encerrando no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A quebra do ciclo de violência e a democratização da legislação se faz necessário na sociedade atual e especialmente no Acre, visto que o estado é destaque nacional quando o assunto é violência sexual contra mulheres. Assim como Rio Branco, que possui o mais alto índice de casos de estupro entre as capitais brasileiras.
Segundo o Mapa da Violência 2015, estudo elaborado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), com o apoio da ONU Mulheres e da Organização Pan-americana de Saúde, o Brasil assume a 5ª posição no ranking de feminicídio, com uma taxa de 4,8 assassinatos por cada 100 mil mulheres. 55,3% desses crimes foram cometidos no ambiente doméstico e 33,2% dos assassinos eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas.