Números atestam a qualidade do trabalho desenvolvido por desembargadores, juízes de Direito e servidores, na busca da efetiva proteção e garantia de direitos.
Considerado o mais importante panorama global da Justiça Brasileira, o Relatório do Justiça em Números foi divulgado nesta semana (acesse aqui) em Brasília. O estudo é feito todos os anos a partir de dados encaminhados semestralmente pelos tribunais.
Presidente do Tribunal de Justiça do Acre, a desembargadora Denise Bonfim esteve no lançamento do Relatório, que ocorreu durante XI Encontro Nacional do Judiciário, no auditório do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O juiz-auxiliar da Presidência, Lois Arruda, também participou da agenda.
A desembargadora-presidente assinalou a importância de conhecer os dados e informações referentes ao Judiciário Acreano. “Os números apontam os resultados do nosso trabalho, refletem a realidade da nossa Instituição. Com isso, podemos identificar as dificuldades, os problemas, e aperfeiçoar os serviços que oferecemos aos cidadãos”, disse.
O levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta a eficiência da Magistratura Acreana no que tange à resposta dada à população por meio da prestação jurisdicional.
Exemplo disso é que os magistrados julgam uma média de 1.017 processos cada um, quantidade superior inclusive a outros tribunais da federação. É o chamado Índice de Produtividade dos Magistrados (IPM).
Não menos importante, a Instituição alcançou posição de destaque no Índice de Produtividade Comparada da Justiça (IPC-Jus), um indicador que resume os dados em uma única medida, de modo a refletir a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais.
Trata-se de metodologia que compara a eficiência otimizada com a aferida em cada unidade judiciária, a partir da técnica de Análise Envoltória de Dados, do inglês Data Envelopment Analysis (DEA).
Nesse sentido, o Tribunal de Justiça do Acre obteve 78% no IPC-Jus, superando outros sete tribunais de pequeno porte (de um total de 11), e mais 8 tribunais de médio porte (com estrutura e orçamento bem maiores).
No total, o TJAC é melhor em eficiência do que 15 tribunais do Brasil (veja tabela).
Os números atestam a qualidade do trabalho desenvolvido por desembargadores, juízes de Direito e servidores, na busca da efetiva proteção e garantia de direitos.