Projeto social ‘Musicalizando Pessoas com Amor e Carinho’ tem apoio do Poder Judicário Acreano.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) foi homenageado, pelo Ministério Público do Acre (MPAC), pela parceria no projeto ‘Musicalizando Pessoas com Amor e Carinho’, uma iniciativa da Promotoria de Cruzeiro do Sul, responsável pela criação do primeiro Conservatório Musical do Vale do Juruá, que atende crianças e adolescentes carentes.
Recebeu o prêmio, representando a Administração do Poder Judiciário, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Waldirene Cordeiro. O evento ocorreu na quinta-feira (26), no Teatro Universitário Moa, da Universidade Federal do Acre (Ufac), Campus Floresta, em Cruzeiro do Sul, em alusão aos 55 anos de instalação do órgão ministerial.
“É com muito orgulho que o Tribunal de Justiça do Acre apoia esse projeto desenvolvido com as crianças, que são o nosso futuro. O projeto tem a decisiva participação do juiz Hugo Torquato, que também se envolveu e com o trabalho, e já possui 400 crianças onde certamente terão um futuro melhor. O TJAC sempre será parceiro desse tipo de ideia e atividade” disse a corregedora-geral.
O MPAC foi criado no dia 26 de julho de 1963, quando o primeiro governador eleito do Acre, José Augusto de Araújo, assinou a Lei nº 4, que estabelecia o sistema administrativo do Estado.
A procuradora-geral de Justiça do Acre, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, destacou que o momento era de celebrar conquistas e avanços em favor da sociedade. “Passamos mais de meio século, é importante registrar a nossa evolução graças ao empenho e dedicação de cada membro e servidor da nossa instituição, que trabalharam e trabalham incansavelmente na consecução do nosso objetivo que é ser referência na defesa da sociedade acreana”, destacou.
A cerimônia contou com a presença do corregedor nacional do Ministério Público, Orlando Rochadel Moreira, que esteve acompanhado do coordenador da Corregedoria Nacional, Rinaldo Reis Lima.
Seminário sobre desafios na área criminal
Ainda dentro das atividades, ocorreu o seminário sobre desafios na área criminal. O juiz Daniel Bonfim falou sobre a audiência de custódia no sistema processual penal e os impactos na justiça criminal do Acre.
“É importante trazer alguns conceitos sobre as audiências de custódia, pois, para alguns, traz a ideia de que veio para soltar o preso e não é bem isso”, disse o magistrado ao reconhecer que o tema ainda é controverso.
