Conduzido pela desembargadora Eva Evangelista, encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira, 27, na Sede Administrativa do TJAC.
“Somente com a união de forças, com a colaboração de todos poderemos dar efetividade às ações de combate à violência doméstica”, disse a desembargadora Eva Evangelista, Coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, durante a reunião de trabalho da Coordenaria, que ocorreu nesta sexta-feira, 27, visando discutir a programação para XI Semana Justiça pela Paz em Casa.
A XI Semana Justiça pela Paz em Casa acontecerá entre os dias 20 a 24 de agosto e tem previsão de realização de diversas atividades, tais como palestras e mutirão de audiências, tudo priorizando combater a violência cometida contra mulher, por conta de seu gênero.
Para organizar e integrar ações com este mesmo objetivo, ocorre uma conjugação de esforços entre diversos magistrados do 1º e 2º Grau do Poder Judiciário Acreano, além de órgãos públicos, como Delegacia da Mulher, Secretária de Estado de Políticas para Mulheres (SEPMulheres), Defensoria Pública, Secretária Municipal de Direitos Humanos e outros.
Durante o encontro a desembargadora Eva Evangelista enfatizou a necessidade de se trabalhar pela consolidação de uma sociedade sem violência. “Nossa responsabilidade é darmos uma resposta a esses processos. Mas, também de vermos o entorno para identificarmos quem mais pode colaborar. Essas reuniões se constituem em fontes de prazer para mim, porque vejo tantos órgãos juntos pela causa”, comentou a decana da Corte de Justiça estadual.
Justiça pela Paz em Casa
Segundo explicou a juíza de Direito Shirlei Hage, titular da Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco, a proposta para a XI Semana Justiça pela Paz em Casa é a realização de um mutirão de mais de 300 audiências de instrução, que contará com apoio de juízes de outras unidades judiciárias: Maha Manasfi; Fernando Nóbrega; Lilian Deise; Zenair Bueno, Edinaldo Muniz e Andréa Brito.
Ainda foi esboçado o desejo de promover, simultaneamente aos julgamentos dos processos criminais, conciliações quanto aos casos que envolvem questões familiares, como separação e acordos de alimentos.
Além disso, estarão previstas outras atividades para somar esforços e proporcionar atendimento às vítimas de violência doméstica, buscando colaborar com a desconstrução do machismo que acaba embasando agressões e desestruturando os lares.