Atividade soma esforços com a XI Semana Justiça pela Paz em Casa e foi realizada na Escola Estadual de Ensino Médio Glória Perez.
“A maior tristeza que podemos ter é a vergonha de não fazermos a nossa parte para construirmos um mundo melhor, com paz em nossos lares”, disse a desembargadora Regina Ferrari para um grupo de 75 estudantes do 1º Ano do Ensino Médio, da Escola Estadual Glória Perez, nesta quinta-feira (9), durante palestra de conscientização que compõe as atividades da XI Semana Justiça pela Paz em Casa que será, oficialmente, aberta no dia 20 deste mês.
Até essa data, várias atividades estão sendo promovidas pelo Judiciário Acreano para que a sociedade em geral fique alerta sobre problemas de violência doméstica e passem a denunciar mais os casos.
O Programa Semana Justiça pela Paz em Casa objetiva ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), concentrando esforços para agilizar o andamento dos processos relacionados à violência de gênero. A próxima edição ocorrerá entre os dias 20 a 24 de agosto em todos os Tribunais de Justiça.
Soldados da paz
Durante a palestra, a desembargadora e presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC), Regina Ferrari, convidou os alunos a refletirem sobre a responsabilidade de cada um na construção da cidadania e promoção da paz.
“Como está nossa convivência entre nossos amigos, nossas famílias? Como nos comportamos como seres humanos? Precisamos ter consciência e autorresponsabilidade das nossas atitudes tanto na escola como em casa, agirmos com ética. Sermos as mudanças que desejamos no mundo. Sermos soldados da paz dentro de nós mesmos e depois em nossas próprias casas”, comentou a magistrada com os estudantes.
Olhar diferente
A coordenadora auxiliar da escola e professora de história, Ana Carla, destacou a importância de atividades preventivas. “É essencial que venham atividades com outro olhar sobre temas tão importantes. Eles estão em situação de vulnerabilidade, mas com a palestra podem pensar que se algo similar está acontecendo nas casas deles, terão que agir diferente e entender que é errado, é crime. Todas essas ações são transformadoras e é muito bom que aconteçam aqui na escola”.
A estudante Hana Cristina, 16 anos, que estava sentada nas primeiras fileiras gostou de participar da conversa. “Eu aprendi muito aqui hoje. Aprendi que devemos amar e dar valor uns aos outros, ajudarmos a diminuir a violência em todos os lugares”.