Evento proporciona oportunidades para o compartilhamento de práticas positivas em desenvolvimento na Justiça brasileira.
A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Waldirene Cordeiro, participou do 79º Encontro do Colégio Permanente de Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (Encoge), em Natal-RN, que ocorreu no período de 18 a 20 de outubro. O evento proporciona oportunidades para o compartilhamento de práticas positivas em desenvolvimento na Justiça brasileira.
No evento, foi destacada a importância do planejamento como forma de fazer a Justiça avançar, o que contribui para o permanente aperfeiçoamento de organismos como as corregedorias, que têm um papel muito mais amplo do que a simples fiscalização. Outra vertente discutida foi a área de estatística, vital para produzir informações estratégicas para a administração do Judiciário e para a tomada de decisões.
Entre os temas discutidos se destacam ainda “Nomeação de interinos para ocupação de Cartórios Extrajudiciais vagos: previsão legal, requisitos e aspectos polêmicos”; “Sistema de Correição Eletrônica dos Cartórios Extrajudiciais”; “Combate ao Crime Organizado: estudo e planejamento de medidas efetivas e aceleração de respostas para situação – Possibilidade de criação de grupo de acompanhamento nas Corregedorias”; “Projeto Eu Existo – Quero ser sua família – Plataforma que facilita e humaniza o processo de adoção”; “Obrigatoriedade da realização de audiências de custódia x Dificuldades estruturais para o cumprimento no prazo máximo de 24 horas” e “Sistema GPSJus – Ferramenta de unificação de sistemas judiciais e gerenciamento de processos”.
As discussões partem da premissa de que as Corregedorias são verdadeiros centros de inteligência do Poder Judiciário, indo além da orientação e fiscalização em sua atuação no dia-a-dia.
O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, participou da cerimônia de abertura do 79º Encoge, prevê a atuação dos magistrados em um cenário cada vez mais consolidado no cotidiano dos profissionais da magistratura brasileira. Segundo ele, o Judiciário se tornará cada vez mais forte com o cidadão respeitado.
Humberto Martins observou que as associações dos magistrados e a Ordem dos Advogados do Brasil têm realizado pesquisas que apontam que a Justiça precisa dar respostas objetivas e diretas aos anseios da sociedade brasileira. O ministro acredita que o juiz é o mediador desse encontro entre a Justiça e a população.