A utilização da SREI é obrigatória para todos os oficiais de Registro de Imóveis do Estado de Acre.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Corregedoria-Geral da Justiça, lançou, nesta segunda-feira (10), o Sistema Eletrônico de Registro de Imóveis (SREI). A ferramenta permitirá o intercâmbio de informações entre os cartórios de Registro de Imóveis, o Judiciário, Administração Pública e a comunidade de forma em geral. O SREI foi instituído pela Corregedoria Nacional de Justiça, por meio do Provimento n. 47/2015.
O lançamento contou com a participação da corregedora-geral da Justiça, desembargadora Waldirene Cordeiro, o corregedor-geral eleito para o biênio 2019-2021, desembargador Júnior Alberto; o juiz-auxiliar da Corregedoria-Geral, Cloves Ferreira; representantes da Associação dos Notários e Registradores (ANOREG-AC); representantes do Colégio Notarial; procuradores do Estado e servidores.
A corregedora-geral da Justiça, desembargadora Waldirene Cordeiro, ressaltou que o SREI proporcionará maior segurança e resultará em economia e desburocratização do serviço.
“A ferramenta facilitará as consultas de todos os interessados. Com essa semente plantada, o serviço traz maior celeridade e modernização. Essa plataforma eletrônica foi desenvolvida pela ANOREG-DF e, por meio de parcerias, realizou-se a cessão do sistema aos registradores do Estado Acre, mediante esforços da equipe da ANOREG-AC”, ressaltou a corregedora-geral.
Com a implantação do sistema, os cartórios de Registro de Imóveis serão interligados entre si, possibilitando ao usuário requerer, desde já, certidões e buscas. Posteriormente, será permitido que o processo do registro seja eletrônico, desde o protocolo para envio da documentação para o registro, acompanhamento virtual do processamento do registro e, ainda, a entrega, pela própria central, da certidão contendo o registro lavrado.
A utilização da Central é obrigatória para todos os oficiais de Registro de Imóveis do Estado de Acre.
O desembargador Júnior Alberto destacou sobre a transparência, segurança, praticidade e lembrou quando o Judiciário trabalhava ainda com processos em papel.
“Tudo isso estará acessível pela utilização do sistema. Antigamente, quando todo o procedimento era em papel, não existia toda essa segurança e transparência. Hoje, com o processo digital, mudou. A digitalização desse procedimento só trará melhorias para todos os usuários”, destacou.