Evento contou com a presença da ministra Damares Alves.
A coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Acreano, desembargadora Eva Evangelista, participou, nesta sexta-feira (29), no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), do 1° Encontro Nacional de Políticas Públicas para Mulheres. O evento contou com a presença da ministra Damares Alves.
A Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, discorreu sobre as ações que tem tomado enquanto autoridade à frente de uma pasta que age diretamente para a proteção da mulher. Dentre os assuntos abordados pela representante, ela destacou o uso de mulheres pelas organizações criminosas para o tráfico de drogas.
“Uma das coisas que atualmente mais nos preocupa é o aliciamento de mulheres por organizações criminosas para o tráfico de drogas. Elas estão sendo usadas e isso precisa parar. Aos bandidos eu digo: está acabando a brincadeira no Brasil! Temos um presidente disposto a lutar contra o crime organizado. O Acre tem um governador que respeita e também luta pelos direitos das mulheres, comprometido com a defesa da vida e todos nós estamos juntos nessa luta. Pedófilos de plantão e exploradores de criança, acabou a brincadeira, nós iremos enfrentá-los para proteger nossas crianças. Eu sei o que é ser menina e ser abusada, pois aos 6 anos de idade sofri esse trauma e é por isso que lutarei com toda a minha força para proteger as mulheres e nossas crianças”, afirmou.
Lançamento do aplicativo Botão da Vida
Na ocasião, foi lançado o Programa ‘Patrulha Maria da Penha’ e o aplicativo ‘Botão da Vida’. O projeto, que é de iniciativa do Governo do Estado em parceria direta com o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), foi criado com o objetivo de reduzir as agressões e os feminicídios no Estado, e é voltado especificamente ao atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e/ou familiar com medidas protetivas deferidas pela Vara de Proteção à Mulher.
A ferramenta está disponível para download nos dispositivos Apple e Android. A Vara de Proteção à Mulher será a responsável pelo envio das informações necessárias à Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia para serem inseridas ao aplicativo para o funcionamento eficaz.
A vítima também tem a alternativa de escolher familiares para serem notificados e acionarem a Patrulha Maria da Penha, quando se sentir em perigo. Todo o cadastramento deve ser feito na unidade judiciária.
O evento também teve a participação das da juíza de Direito Shirlei Hage, da vara de Proteção à Mulher.