Ação faz parte da programação da XII Semana pela Paz em Casa, no âmbito do Judiciário Acreano.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), em exercício, desembargador Laudivon Nogueira, acompanhou, na manhã desta terça-feira, 12, no Fórum Barão do Rio Branco, as atividades voltadas para a promoção da saúde e autoestima das mulheres, que integram a programação da XII Semana pela Paz em Casa, no âmbito do Judiciário Acreano.
O desembargador-presidente esteve acompanhado da juíza-auxiliar da Presidência e titular da Vara de Execuções de Penas Alternativas, Andrea Brito, das juízas de Direito Zenice Mota, titular da 1ª Vara Cível, Thaís Khalil, titular da 2ª Vara Cível e 1ª vice-presidente da Associação dos Magistrados do Acre (ASMAC), e Maha Manasfi, titular da 4ª Vara de Família, todas da Comarca de Rio Branco, e da diretora de Gestão de Pessoas do TJAC, Ana Poersch.
À imprensa, que esteve presente às atividades no Fórum Barão do Rio Branco na manhã desta terça-feira, o desembargador Laudivon Nogueira asseverou a necessidade de se denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher, por qualquer pessoa que tome conhecimento desta, para que as providências por parte do poder público cheguem de forma rápida e eficiente. “Em briga de marido e mulher todo mundo tem que meter a colher”, completou.
No mesmo sentido, avaliou a representante da Asmac, juíza de Direito Thaís Khalil, ao apontar que, nos casos de violência, “o silêncio é a pior opção”. Ao discorrer sobre a gravidade do problema, a juíza de Direito titular da Vara de Execuções de Penas Alternativas, Andrea Brito, apontou que, somente no mês de janeiro deste ano, em 106 audiências de custódia realizadas na Comarca de Rio Branco, 29 flagrantes eram de violência doméstica.
Justiça pela Paz em Casa
Iniciado em março de 2015, o Programa Justiça pela Paz em Casa conta com três edições de esforços concentrados por ano. As semanas ocorrem em março – marcando o dia das mulheres -, em agosto – por ocasião do aniversário de sanção da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006) -, e em novembro – quando a ONU estabeleceu o dia 25 como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher.
O programa também promove ações interdisciplinares organizadas que objetivam dar visibilidade ao assunto e sensibilizar a sociedade para a realidade violenta que as mulheres brasileiras enfrentam.