Reunião de planejamento e alinhamento na Esjud contou com representantes de diversas instituições parceiras; atividades irão até o mês de novembro.
A Coordenadoria Estadual da Rede de Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV) realizou, na última sexta-feira (12), na Escola do Poder Judiciário (Esjud), uma reunião de planejamento das ações e palestras de conscientização que serão ministradas às comunidades escolar e acadêmica da Capital, em 2019, com o objetivo de erradicar da sociedade as chamadas agressões de gênero e a ‘cultura do machismo’.
O encontro foi conduzido pela coordenadora estadual das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, desembargadora decana do TJAC Eva Evangelista, na presença da desembargadora Regina Ferrari, coordenadora do programa Cidadania e Justiça na Escola; da juíza de Direito Shirlei Hage (Vara de Proteção à Mulher); do juiz de Direito Fernando Nóbrega (2ª Vara de Família); da juíza de Direito Maha Manasfi (3ª Vara de Família); bem como do diretor de gestão estratégica do TJAC, Euclides Bastos.
Também se fizeram presentes representantes das diversas instituições parceiras da Rede de Proteção à Mulher, como o Ministério Público do Acre (promotoras de Justiça Dulce Helena e Diana Pimentel), a Defensoria Pública Estadual (defensoras Simone Santiago e Thaís Oliveira), a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada da Mulher e do Menor (DEAM, delegada Juliana D´Angelis), a Prefeitura Municipal de Rio Branco, por meio da Secretaria de Assistência Social e Secretaria Adjunta da Mulher (Lidiane Cabral), a UFAC, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEX, Prof. Enock Pessoa), dentre outros, além de voluntárias, como a advogada Karina Gondim.
De acordo com as tratativas estabelecidas, os representantes das instituições da Rede de Proteção à Mulher irão ministrar, de abril a novembro, palestras de conscientização pela erradicação da violência contra a mulher nas 12 escolas parceiras do programa, bem como na UFAC e na FAAO.
A intenção é juntar forças, atuando por meio da COMSIV e da Rede de Proteção à Mulher com o objetivo de erradicar a cultura da violência de gênero, dialogando diretamente com a comunidade escolar e acadêmica. A ideia é falar abertamente com adolescentes e jovens acerca das mazelas sociais para as futuras gerações de mulheres e homens, caso o chamado ciclo da violência não seja interrompido, em um processo de conscientização a partir da informação.
As palestras serão ministradas pela desembargadora decana do TJAC Eva Evangelista; pelas juízas de Direito Andrea Brito (auxiliar da presidência do TJAC), Shirlei Hage (Vara de Proteção à Mulher) e Maha Manasfi (3ª Vara de Família); pelo juiz de Direito Fernando Nóbrega (2ª Vara de Família), pelo diretor de gestão estratégica do TJAC, Euclides Bastos; pelas promotoras de Justiça Diana Pimentel e Dulce Helena, pela delegada de Polícia Civil Juliana D´Angelis (DEAM), pelo professor da UFAC Enock Pessoa, bem como por equipes da Vara de Proteção à Mulher, da COMSIV, do CIAP-IAPEN e advogados voluntários, dentre outros palestrantes.
As atividades terão início já no próximo de 26 de abril (sexta-feira), com a palestra inaugural que será ministrada pela decana do TJAC aos alunos do Colégio Acreano, um dos mais antigos e tradicionais da Capital.
Já no dia 30 de abril, 360 alunos da Escola Estadual Paulo Freire participarão das palestras do projeto que serão ministradas pelas juízas de Direito Maha Manasfi e Shirlei Hage, bem como pela promotora de Justiça Diana Pimentel.
No dia 9 de maio, será a vez de 103 alunos da Escola Estadual João Paulo II assistirem à palestra que será ministrada pelo servidor do TJAC William Abud (COMSIV).
Em 13 de maio, o público estudantil esperado na Escola Estadual Henrique Lima será de 150 a 200 alunos (a depender da possibilidade de participação de algumas turmas). As palestrantes serão a promotora de Justiça Dulce Helena e a assistente social do MPAC Rosalina Michelle.
Por sua vez, no dia 22 de maio, a advogada voluntária Karina Gondim ministrará uma palestra de conscientização para um público de 120 alunos da Escola Estadual Clícia Gadelha.
Ao todo, espera-se que até agosto, no mínimo, 3.500 alunos das 12 escolas parceiras do programa sejam contemplados pelas atividades do projeto. O cronograma de novembro, bem como os públicos estimados para as palestras na UFAC e na FAAO ainda não foram divulgados.
O encerramento das atividades coincidirá com a 15ª Semana Pela Paz em Casa, idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e executada em parceria com os Tribunais de Justiça dos Estados.
Escolas e instituições parceiras
São parceiras do TJAC as escolas públicas estaduais Antônia Fernandes, Berta Vieira, Clícia Gadelha, Colégio Acreano, Duque de Caxias, Henrique Lima, João Mariano, João Paulo II, Leôncio de Carvalho, Mário de Oliveira, Paulo Freire e Raimunda da Silva Pará, além da UFAC, que passou a participar, a partir deste ano de 2019, por meio da PROEX.