Cerimônia nupcial encerrou as atividades do Projeto Cidadão – Caravana da Cidadania.
O tradicional Casamento Coletivo, promovido pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), reuniu mais de 60 casais na sexta-feira, 17, na quadra esportiva da Escola Lourival Pinho. A cerimônia nupcial encerrou as atividades do Projeto Cidadão – Caravana da Cidadania, ação social promovida por meio de esforço conjunto entre as instituições que compõem o Sistema Judiciário Estadual: TJAC, Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e Defensoria Pública do Acre (DPAC).
Na abertura do evento, a coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista, parabenizou os casais e ressaltou a união entre as instituições para exercerem política pública.
“Desde muito cedo a comunidade chegou para buscar atendimentos. O sentimento hoje é de gratidão tanto pela responsável pela escola, que disponibilizou o espaço para essa grande ação social, e, principalmente, pelo MPAC e DPAC, que integraram seus serviços para promovermos essa caravana da cidadania, além de outras instituições parceiras”, ressaltou.
O representante do MPAC, promotor de Justiça Rogério Voltolini, salientou sobre a satisfação do órgão em firmar parceria em prol da comunidade e a subdefensora-geral da DPAC, Simone Santiago, destacou sobre a arte de servir e a importância do casamento.
A cerimônia contou com a banda de música da Polícia Militar do Estado do Acre e foi conduzida pelo juiz Vara de Registros Públicos, Órfãos e Sucessões da Comarca de Rio Branco, Edinaldo Muniz, que ressaltou sobre os desafios que o casal enfrenta no casamento e a importância do respeito e amor entre os dois.
O casal José Maria e Socorro Silva resolveu selar a união durante a edição na escola Lourival Pinho, após mais de cinco anos de relacionamento.
“Foi uma oportunidade muito boa para nós. Não tivemos custo nenhum. Era algo que planejamos para o próximo ano, mas como aconteceu essa festa tão perto da nossa casa, adiantamos nossos planos”, contou.
O Casamento Coletivo tem como foco principal garantir à parcela menos favorecida da população a validação de seus direitos civis. Por isso, as taxas e emolumentos (de cerca de R$ 300 por casal) correm à custa dos próprios cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais.
Nesta edição, por exemplo, os casais fizeram a habilitação no 2º Tabelionato de Notas e Registro Civil das Pessoas Naturais de Rio Branco, situado na Via Chico Mendes, durante o dia e, à noite, participaram da cerimônia.