Direitos e deveres, bullying e violência doméstica são alguns dos temas debatidos com os estudantes.
O Programa Cidadania e Justiça na Escola contemplou pelo menos 500 alunos no mês de maio. Foram realizadas 10 palestras em sete escolas. O Conselho Tutelar, a Polícia Militar, representantes da prefeitura e juízes contribuíram na missão fomentada pela Coordenadoria da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC).
A partir da Cartilha da Justiça, que é um material em quadrinhos desenvolvido pela Associação Nacional de Magistrados, cada palestrante apresentou diferentes aspectos sobre o exercício da cidadania. Desde conhecer a Constituição até não vender o voto.
Nesta quarta-feira, dia 30, a desembargadora Regina Ferrrari liderou a atividade com os alunos do quinto ano da Escola Theodolina Falcão Macedo. Instigando a participação, ela perguntou: “Quem são os futuros governantes? De onde vêm os prefeitos?”.
O grupo entendia, inicialmente, que poderia ser alguém de Rio Branco, mas só depois compreenderam que é possível que qualquer um deles se tornasse gestor também. Tendo em vista os bons resultados, a diretora da unidade escolar, Cristiana Holanda, enfatizou que a iniciativa tem o apoio da escola, porque acrescenta no processo de aprendizagem.
Cidadania na Escola
Cada palestrante utilizou da sua melhor didática para levar conteúdos para o meio estudantil. Por se tratar de assuntos densos, houve quem usou fantoche, música e até teatro. Neste primeiro mês, os magistrados Danniel Bonfim, Rosinete Reis e Zenice Mota integraram o cronograma.
O desafio aos integrantes da Rede de Proteção da Infância e Juventude tem gerado, acima de tudo, momentos de alegrias nas escolas públicas, pois são proporcionadas aulas diferenciadas. Ao sair da sala de aula, rompe-se com a rotina diária e motiva os alunos com novas perspectivas.
Violência doméstica
Além dos direitos, tem sido debatido sobre o bullying, violência doméstica e outros exemplos de situações conflituosas. Os palestrantes entendem que ao se orientar os adolescentes a uma postura de respeito fomenta-se a cultura de paz.