O trabalho é uma importante função social para o cidadão e por meio dele as pessoas se integram a sociedade.
Com o propósito de ampliar o alcance da inclusão social no Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), a instituição realizou parceria com o Centro de Atendimento Especializado Dom Bosco para a admissão de pessoas com deficiência em seu quadro funcional, uma vez que nos processos seletivos realizados não houve aprovados nessa cota.
O estágio é o caminho do primeiro emprego para muitos jovens e não foi diferente para as duas novas servidoras, que iniciaram na instituição em maio deste ano. Raíssa Braga atua na Academia do Servidor, localizada no Centro Médico do TJAC, e cursa Educação Física na Universidade Federal do Acre.
No turno vespertino, a estagiária auxilia os alunos nos equipamentos, orienta acerca do uso da estrutura, bem como sobre a postura correta na execução dos exercícios. Contratada há dois meses, já detém propriedade sobre a rotina de musculação. Aos que desejam ser fitness, ela já alerta que os treinos se iniciam com aquecimento na esteira.
Competente e extrovertida, a estagiária coopera com os educadores no atendimento diário. Atualmente, a academia possui cerca de 120 alunos matriculados. “Essa é minha primeira experiência profissional, eu gosto do que faço”, resumiu.
Já Rayane dos Santos está estagiando no Palácio da Justiça. Ela concluiu o Ensino Médio com 19 anos e só agora, aos 30 anos de idade, conseguiu seu primeiro emprego. Contribuindo com a Gerência de Acervos, ela apoia a rotina da estrutura histórica, desde a recepção até as tarefas administrativas.
A responsável pela gerência do museu, Ana Lúcia Cunha, elogiou a servidora. “Ela é muito responsável, pontual, não falta ao trabalho. Ela está amadurecendo com as responsabilidades que repassamos e, da mesma forma, nós também fomos incluídos nesse processo de aprendizado”, disse.
A colaboradora está sendo treinada para condução de visitantes. “Quando ela tiver se apropriado mais da história do TJAC, poderá guiar os visitantes e turmas de alunos que costumam vir ao museu”, salientou Ana Lúcia.
Rayane disse: “eu gosto de trabalhar aqui. É importante para mim”.