Desde a sua criação, no ano de 1995, a ação já atendeu mais de um milhão de pessoas.
A Vila do V, no município de Porto Acre, distante 78 km de Rio Branco, recebeu, nesta sexta-feira, 2, os serviços do Projeto Cidadão. A atividade, idealizada pelo Poder Judiciário Acreano, é voltada à população mais necessitada, disponibilizando o direito à documentação básica, como também o acesso rápido e gratuito aos serviços públicos fundamentais.
Os serviços, totalmente gratuitos, foram oferecidos na Escola Jader Saraiva Machado, das 8h às 15h. Na ocasião, os moradores tiveram a oportunidade de requerer Carteira de Identidade, CPF, Carteira de Trabalho, Bolsa-Família, tirar dúvidas sobre processos jurídicos, além de participarem de audiências para casos simples e ainda atendimentos médicos, fisioterapêuticos e vacinação para criança e adulto.
A coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista, destacou sobre as instituições parceiras para a realização da atividade e agradeceu o empenho de todos na ação.
“Não seria possível realizar uma atividade desse tamanho se não fossem todos os parceiros. Essa é uma ação pela qual todos somos responsáveis. Responsáveis por levar cidadania a quem precisa”, destacou a coordenadora que estava acompanhada da convidada Mirele Miranda, do projeto Acre Vivo.
O projeto, segundo a convidada, vem para alcançar todas as cidades do Acre com serviços médicos, culturais, equipes de palestrantes e atividades voltadas ao meio ambiente.
“No Acre, começamos essa atividade no município de Jordão e neste ano queremos fazer em outra localidade acreana com parcerias daqui. O projeto nasceu em Belo Horizonte e resolvemos trazer para cá”, comentou.
Desde a sua criação, no ano de 1995, o Projeto Cidadão já atendeu mais de um milhão de pessoas, nos mais distantes lugares da Floresta Amazônica Acreana, a fim de democratizar os serviços públicos e fortalecer o exercício da cidadania.
Larissa Gomes, 13 anos de idade, tirou a identidade pela primeira vez. De acordo com ela, a oportunidade que teve durante a ação, facilitou a vida dos pais.
“Se precisássemos ir para Rio Branco a minha mãe teria de perder trabalho. Hoje, por exemplo, demorou um pouco, mas não tanto quanto se fossemos à capital. Estou muito feliz”, comentou.
Ação foi finalizada com o tradicional Casamento Coletivo.