Atividade acontece em todas as unidades do Poder Judiciário Acreano e as partes têm até a sexta-feira, 25, para solicitar a inclusão de seus casos pauta de julgamentos.
Na primeira semana de novembro, entre os dias 4 e 8, acontece a 14ª Semana Nacional de Conciliação em todos os tribunais de justiça do país. No âmbito do Poder Judiciário Acreano a atividade envolve todas as unidades judiciárias na comarca da capital e interior, inclusive o 2º Grau de jurisdição, e visa promover a cultura da paz por meio da resolução de conflitos com acordos.
A coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflito (Nupemec), desembargadora Waldirene Cordeiro, falou sobre a necessidade das partes participarem das audiências com a intenção de dialogarem, “tem que participar quem está disposto a negociar”.
A 14ª Semana Nacional de Conciliação é uma campanha idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que coincide com a política adotada pelas administrações do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), em busca da construção de uma sociedade menos litigante e mais voltada a conciliação.
Caso, as pessoas físicas e jurídicas desejem resolver uma pendência por meio do acordo, ainda podem solicitar a inclusão dos processos na campanha até a sexta-feira, 25, por meio deste link. Basta acessar o endereço e preencher o formulário, informando o desejo de fazer uma composição amigável.
O acordo pode ser feito tanto extrajudicialmente, quanto mediado pela Justiça durante o andamento do processo no 1º e 2º Grau de jurisdição. Além disso, é uma alternativa mais rápida e econômica para lidar com conflitos. Afinal, como explicou a coordenadora do Nupemec, com a composição conciliatória as partes negociam, dialogam e constroem a melhor maneira de finalizar a questão.
“Conciliar sempre vai ser o melhor resultado. Vai ser atendido o que realmente as partes têm interesse. Não é o juiz que decide sobre o caso, porque quando o juiz decide alguma das partes vai sair insatisfeita. Quando é formulado um acordo, todos saem satisfeitos ou devem sair satisfeitos”, comentou a magistrada.