Com tradução feita por profissional do Centro de Interpretação de Libras foi assegurada o acesso à Justiça ao custodiado.
Com a tradução feita por intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), uma audiência de custódia com uma pessoa surda e com deficiência na fala foi realizada nesta quinta-feira, 31, no Fórum Criminal, na Cidade da Justiça. Dessa forma foi garantido ao custodiado a possibilidade básica e essencial de se comunicar e a prestação do serviço jurisdicional.
A tradutora e intérprete Cristina Maia do Centro de Interpretação de Libras (CIL), vinculado ao Estado do Acre, mediou o interrogatório do custodiado com a juíza de Direito Andréa Britto, o promotor do Ministério Público e o defensor público.
Para a intérprete “é importante o crescimento da acessibilidade às pessoas com deficiências, especialmente, entre os servidores, que precisam se sensibilizar, entendendo que precisamos do intérprete no serviço público. Agradeço a convocação para poder colaborar com o atendimento realizado aqui”.
O Poder Judiciário do Acre realiza audiências e atendimentos com surdos, por meio da tradução feita por intérpretes. Além disso, a Justiça Acreana tem ofertado cursos de capacitação em Libras, na Escola do Poder Judiciário (Esjud), para servidores, buscando ampliar a acessibilidade e inclusão social.