Promovida pelo Poder Judiciário, Secretaria de Educação, Cultura e Esporte, Corpo de Bombeiros, ação visa capacitar a comunidade escolar para a mediação.
Entregando um papel escrito: “semeando a gentileza: transforme a fraqueza em força, limitação em mais um obstáculo a ser superado por você. Acredite você consegue!”, acompanhando de um chocolate, os alunos do Colégio Militar Dom Pedro II receberam os integrantes do Poder Judiciário do Acre, nesta terça-feira, 15, para o lançamento do Projeto Mediação de Conflitos nas Escolas.
A proposta principal do projeto é estimular entre os estudantes a cultura da paz, levar conhecimentos sobre direitos e deveres, capacitar para mediação e conscientizar todos para evitar a violência contra a mulher. Além disso, alunos, professores e gestores serão multiplicadores dos conhecimentos.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), promove a ação junto a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e o Corpo de Bombeiros.
O piloto do projeto será desenvolvido no Colégio Militar em cinco etapas, que vão desde a sensibilização da comunidade escolar, instalação de um centro de medição no colégio, até a avaliação da experiência. A previsão é que as atividades iniciem na primeira semana de novembro.
Plantando sementes
Compareceram ao lançamento, o desembargador-presidente do TJAC, Francisco Djalma, as desembargadoras Eva Evangelista e Waldirene Cordeiro, assim como, representantes da SEE, Corpo de Bombeiros e os docentes do Colégio.
O presidente do Judiciário Estadual ressaltou que este projeto é uma ferramenta para melhorar a convivência na comunidade escolar, tratar os possíveis casos de violência ocorridos, e ainda mostrar que uma das soluções para evitar os conflitos é o diálogo.
“Esse projeto é apenas uma semente. Estamos plantando essa semente para colher os frutos no futuro. Nosso propósito é capacitar alunos e através desses ensinamentos pacificar a nossa sociedade, que vive um momento de dificuldade diante da violência que atinge nossos jovens”, comentou o desembargador Francisco Djalma.
A coordenadora Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar, desembargadora Eva Evangelista, falou sobre o significado da mediação, que procura restaurar relacionamentos, e deixou para os alunos a seguinte mensagem: “o projeto precisa do envolvimento de todos para, que dentro das nossas famílias e escolas, nos tornarmos melhores pessoas, melhores cidadãos, que contribuirão com a construção deste Estado”.