A campanha para conciliar segue de forma simultânea e envolve todos os tribunais de Justiça, do Trabalho e federais do país.
Carlos de Menezes e Francisca Eliete tiveram um relacionamento de vários anos, constituíram família, separaram, e hoje cada um segue caminhos diferentes. Porém, nessa caminhada, a pensão paga por Carlos à filha do ex-casal causou desentendimento e Francisca procurou à justiça para resolver a situação.
No primeiro grau, o juiz aceitou os argumentos da parte demandada e obrigou o pai a aumentar o valor do benefício. Com Apelação em segunda instância, o processo foi pautado para tentar uma conciliação entre as partes. O que terminou em acordo favorável para os dois no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc).
“A conciliação foi apropriada para nós dois. Ninguém saiu perdendo. A audiência foi bem harmoniosa”, disse Carlos com a afirmação de Eliete.
A audiência foi conduzida pela a coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflito (Nupemec), desembargadora Waldirene Cordeiro, acompanhada da procuradora de Justiça Rita de Cássia e assessores.
O acordo do ex-casal em conciliar a situação, sem nenhuma das partes sair prejudicada, é a principal finalidade da audiência de conciliação e o que pretende o Poder Judiciário Acreano com os mais de dois mil processos pautados durante essa 14ª Semana Nacional da Conciliação que segue até sexta-feira, 8.
A campanha que segue de forma simultânea, envolve todos os tribunais de Justiça, do Trabalho e federais do país. É promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desde 2006, e propicia às partes a solução de suas avenças, com respeito mútuo e de forma harmoniosa, estimulando a pacificação social sem depender da intervenção do Poder Judiciário com tramitação de processo.