Reunião ocorreu na FIEAC.
O Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude, continua empenhado nas tratativas para oferecer qualificação profissional e criar oportunidades no mercado de trabalho para jovens em vulnerabilidade social.
Nesta quinta-feira, dia 31, a coordenadora da Infância e da Juventude, desembargadora Regina Ferrari, acompanhada da juíza-auxiliar da Presidência do TJAC, Andréa Brito, do diretor de Gestão Estratégica, Euclides Bastos, e do promotor de Justiça Maia Guedes, participou de nova reunião com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Acre (Sebrae – AC) para discutir alinhamentos sobre o Programa ‘Aprendizagem em Ação: desenvolvimento Profissional e Inclusão Social pelo Trabalho’, idealizado pela CIJ em conjunto com a Rede de Proteção da Infância e da Juventude.
O programa tem por finalidade a qualificação profissional por meio de cursos de aprendizagem ofertados pelo SENAI e SENAC, buscando a inclusão de jovens usuários do Sistema Socioeducativo, vítimas do trabalho infantil e escravo e em situação de vulnerabilidade social, desenvolvendo competências profissionais para prepará-los para uma inserção qualificada no mercado de trabalho em continuidade às ações estabelecidas no acordo de Cooperação Técnica nº 3120/2018.
Na ocasião, a desembargadora-coordenadora tratou sobre a identificação de demandas de formação profissional, orientação e sensibilização para escolha do curso, processo seletivo, além da forma de alinhamento para comprometimento das empresas cotistas, mobilização e reconhecimento.
“Os adolescentes representam o futuro. Precisamos aproveitá-los nas empresas e transformar o aprendizado em trabalho para eles desenvolverem aquilo que aprenderam”, ressaltou Ferrari.
Como continuidade do planejamento para a execução do programa, para o próximo mês, o TJAC selecionará os jovens aptos para serem matriculados e encaminhará à lista para que a FIEAC faça uma filtragem no perfil de cada um para a seleção oficial.
O presidente da FIEAC, Adriano Ribeiro, ressaltou que todo o processo para a implantação da atividade é uma ação conjunta e transparente.
“Vamos levar o programa às empresas e explicar a importância de elas aderirem. É uma atividade conjunta e todo o processo será prezado pela transparência”, ressaltou.
As empresas possuem a obrigação legal de manter em seus quadros empregatícios um número de aprendizes entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% dos trabalhadores profissionais existentes no seu quadro funcional.