Famílias Acolhedoras recebem em seus lares crianças que precisaram ser afastadas de sua família de origem.
O III Encontro do Serviço de Acolhimento Familiar sensibilizou participantes e equipe técnica para o fortalecimento do programa Família Acolhedora. A ação tem como objetivo a proteção infantil e é desenvolvido com o apoio do Tribunal de Justiça e realizado pela prefeitura de Rio Branco.
A coordenadora da Infância e Juventude, desembargadora Regina Ferrari, destacou o desafio de ampliar os cadastros de famílias acolhedoras e melhorar fluxos de atendimento. “É na família que se nutre os primeiros ensinamentos sobre ética, bondade e justiça, por isso é tão importante dar atenção familiar ao público em vulnerabilidade”, ressaltou.
A prefeita Socorro Neri cumprimentou os servidores municipais, especialmente os assistentes sociais, que têm contato direto com a demanda que tange o acolhimento familiar. “Nós temos a missão de efetivar a proteção de crianças, que estão desvinculadas de suas famílias. Hoje estaremos debatendo em rede para avançar nesse trabalho”, disse.
Também compuseram o dispositivo de honra: representando a Defensoria Pública Evandro Luzia, o coordenador do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial do Ministério Público (Natera) Fábio Fabrício, a secretaria de assistência social e direitos humanos Vanuza Messias, o gestor do Serviço de Acolhimento Familiar Crispim Saraiva e a presidente da Associação dos Conselheiros Tutelares do Acre (Ascontac) Lucinaira Carvalho.
Atualmente, há apenas quatro famílias registradas no programa. A ação educativa sobre a legislação, rotina e treinamento é uma forma de capacitar todos os envolvidos para levar para mais pessoas e comunidades a proposta de cadastramento no serviço voluntário.
A programação foi composta por duas palestras, pelos depoimentos de famílias acolhedoras e debate. A atividade ocorreu no Centro Cultural Thaumaturgo Filho.