Modalidade, em caráter experimental, acontece desde maio deste ano nas Comarcas e presídios de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
O presidente, em exercício, do Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJAC), desembargador Laudivon Nogueira, se reuniu nesta quinta-feira, 5, com representantes estaduais do Ministério Público e Defensoria Pública para discutir sobre a utilização do Sistema de Marcação de Videoconferências (Simavi) – ferramenta disponível por meio de cooperação entre o TJ Acreano e o TJ Alagoano, para realização de audiências via vídeo.
A modalidade, em caráter experimental, acontece desde maio deste ano nas Comarcas e presídios de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, e as duas instituições são parceiras primordiais no projeto. Em consequência disso, o desembargador Laudivon Nogueira, que também presidente o Comitê de Governança da Tecnologia da Informação, repassou novas informações e a previsão do funcionamento definitivo do sistema por videoconferência em todo o Estado.
A intenção, segundo ele, é que a ferramenta seja instalada ainda em janeiro de 2020. Todo o andamento do processo tem sido favorável junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Participaram da reunião o representante do Depen, Rodolfo Ramos, a juíza-auxiliar da Presidência Andréa Brito, os diretores de Logística (Dilog) e da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec), Lucas Félix e Raimundo José, respectivamente, além do promotor de Justiça Teotônio Rodrigues, da defensora pública-geral em exercício Simone Santigo, do defensor-coordenador Criminal, Cássio Tavres e do coordenador da Tecnologia da Informação da Defensoria Pública, Mário Goes.
Videoconferência
A videoconferência é uma tecnologia que permite a transmissão de imagem e som entre os interlocutores. Na audiência, o ambiente virtual proporcionará a interação em tempo real para os que estão geograficamente distantes, sendo assim uma solução segura para redução de custos, riscos e tempo.
Na reunião, foram tiradas dúvidas sobre as questões técnicas para a instalação das salas virtuais, as vantagens sobre o desempenho da multiplataforma, a ferramenta de gravação e disponibilização nos autos, além de esclarecimentos sobre a segurança, celeridade e redução de custos que a nova modalidade favorece e a garantia de agendamento para o advogado, defensor, promotor e até testemunhas pela ferramenta.