Sessão aconteceu na quarta-feira, 23, e foram julgados Apelações, Agravos de Instrumento, Reexames Necessários e Embargos Declaratórios
A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) realizou nesta quinta-feira, 23, a primeira sessão por meio de videoconferência. Foram julgados 59 processos em 38 minutos, com uma sustentação oral de um advogado. Apelações, Agravos de Instrumento, Reexames Necessários e Embargos Declaratórios foram os tipos de recursos analisados na sessão que iniciou às 9h, e também aprovou a ata da sessão anterior, ainda presencial, algo que só foi possível agora em razão da pandemia mundial.
Esta foi a 7ª sessão ordinária do ano e foi conduzida pelo desembargador Luís Camolez, presidente do Órgão Colegiado, e teve a participação das desembargadoras Eva Evangelista e Denise Bonfim, membros da unidade.
O trabalho do 1ª Câmara Cível foi feito com emprego de ferramentas audiovisuais para obedecer a necessidade de isolamento social, advinda da pandemia do novo coronavírus. Assim, foram cumpridas as medidas de proteção à saúde e ainda foi dado continuidade nos julgamentos dos processos. Isso demonstra que mesmo durante a quarentena, o Poder Judiciário do Acre está dedicado em manter seus serviços sendo prestados com agilidade e ética.
Momentos históricos
O desembargador Luís Camolez ressaltou que esse foi um momento histórico para o Órgão, ao empregar os dispositivos tecnológicos para manutenção dos julgamentos. “É importante que o meio e a tecnologia sejam colocadas em prol do atendimento à comunidade. Todo nosso trabalho é voltado para atender as pessoas que vão em busca do Judiciário”.
A decana da Corte da Justiça estadual, desembargadora Eva Evangelista, também lembrou que ela foi a responsável por instalar e realizar o primeiro julgamento Órgão, em 1992, tendo a desembargadora Denise Bonfim, à época, sido a primeira assessora da Câmara, antes do ingresso dela na magistratura.
Por fim, o presidente da 1ª Câmara Cível agradeceu a gestão do TJAC, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os vários servidores que viabilizaram as ferramentas e atuaram para que fosse possível acontecer os julgamentos virtuais. “Nós do Poder Judiciário do Acre buscamos esses meios para ultrapassar as dificuldades impostas pela pandemia e manter o trabalho para a garantia dos direitos”.