Emissoras de televisão, rádio, jornais online e impressos, além de magistradas, jornalistas, cidadãos e cidadãs estão divulgando essa forma silenciosa de denunciar esse crime
Durante o período de quarentena as mulheres que estão sofrendo violência têm mais dificuldade em denunciar, pois podem estar sendo intimidadas, monitoradas pelo agressor. Para fornecer um canal silencioso de denúncia, foi lançada nacionalmente a Campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, que faz das farmácias parceiras um meio de encaminhar o pedido de socorro. A vítima faz um X na mão e mostra em uma farmácia e o atendente acionará a polícia.
Essa ação foi idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e mobiliza diversos órgãos e parceiros do setor público e privado na proteção à mulher. No Acre, a Campanha tem o apoio e engajamento de diversos Órgãos públicos, farmácias e drogarias, meios de comunicação e pessoas apoiadoras, todos unidos em prol da vida.
O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), e a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) são os responsáveis no estado por impulsionar a ação, que só funcionará com envolvimento de toda sociedade, especialmente, a adesão do maior número de farmácias, da Polícia Militar e com a divulgação desta forma de denúncia.
Mobilização acreana
As emissoras de televisão (TV Gazeta, TV Rio Branco, TV Cidade, TV 5, TV Acre e ABCTV), os portais de notícias (A GazetaNet, ContilNet, Notícias da Hora, Opinião, O Rio Branco, G1, Agência de Notícias, Alto Acre, O Acre Agora, Folha do Juruá, Acre.Com, Ecos da Notícia e Contil Net), as rádios (Difusora, Ecoacre, Aldeia e CBN) e os jornais impressos (Jornal Opinião e O Rio Branco), juntamente com o o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac), assim como, o setor de marketing do grupo Recol Farma estão comprometidos, divulgando matérias jornalísticas, entrevistas e o material publicitário da Campanha.
Quem também aceitou o convite do TJAC e Asmac para reforçar a divulgação da campanha foi a acreana Gleice Damasceno, vencedora da 18° edição do reality show Big Brother Brasil, e a atriz acreana Brendha Haddad. Ambas postaram a foto com X na mão em seu perfil no Instagram.
Várias jornalistas, colunistas sociais e digital influencer publicaram fotos com o sinal vermelho na mão, propagando em suas páginas nas redes sociais a mensagem contra a violência e de estímulo às mulheres para denunciarem esses crimes.
As magistradas do Poder Judiciário do Acre também estão dando esse recado e compartilhando suas fotos com X na mão. Para se juntar a mobilização, é só tirar a foto com o sinal vermelho e disponibilizar online, marcando as páginas @tjacoficial, @asmac_oficial, @cnj_oficial, @magistradosbr e usar a hashtag #sinalvermelho.
Além disso, o Ministério Público do Acre (MPAC), a Defensoria Pública Estadual (DPE/AC), a Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), as secretárias de Comunicação (Secom), de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), da Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), as Polícias Militar e Civil, e as instituições integrantes da Rede Estadual de Proteção à Mulher estão juntos fazendo a ação se concretizar.
Afinal, como enfatizou a pequena Gabi de 6 anos de idade, em um vídeo compartilhado no perfil do Instagram @asmac_oficial: “Mulheres, quem está sofrendo violência doméstica, não se cale! Vocês tem os seus direitos. Vocês não estão sozinhas”.
Onde procurar ajudar?
Então, se você está sendo agredida e não tem como ligar para o 190 ou 180, nem falar com alguém, faça um X na mão e procure uma farmácia. As drogarias que participam da Campanha, estão com cartazes pendurados nas lojas e o funcionário saberá como agir discretamente, ligando para a Polícia.
No Acre, o Conselho Regional e o Sindicatos das Farmácias, do Grupo Recol Farma e as farmácias da empresa Jcruz Ltda abraçaram a proposta. Nacionalmente, os estabelecimentos comerciais ligados à Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), ao Conselho Federal de Farmácias e da Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias também aliaram-se à causa.