Campanha Sinal Vermelho contra Violência Doméstica recebe apoio de empresários do Acre

Mulheres que sofrem esse tipo de agressão, podem fazer essa denúncia silenciosa. Escreva um “X” vermelho na mão e apresente a um atendente de farmácia, que ele acionará a polícia.


Com intenção de garantir o alcance da Campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica, o Poder Judiciário do Acre e a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) estão realizando reuniões de trabalho com representantes de farmácias e drogarias do Acre. Nesta terça-feira, 16, a videoconferência contou com a participação do Grupo Recol Farma e o da empresa Jcruz Ltda.

A Campanha possibilita as mulheres que sofrem esse tipo de crime realizarem a denúncia de forma silenciosa. Basta fazer um “X” na palma da mão e mostrar a um atendente de alguma das farmácias que aderiram à ação, e o funcionário acionará a polícia.

Mas, para concretização deste novo canal de denúncia é preciso construir uma rede de informação, pois se uma vítima chega à uma farmácia e a drogaria não está envolvida com a Campanha ou os atendentes não estão capacitados, ou ainda, as autoridades policiais não sabem do procedimento, a ação ficará sem efetividade.

Para garantir esse atendimento, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) e da Corregedoria-Geral da Justiça, juntamente com a Asmac, estão articulando parcerias com as redes de farmácias e drogarias, além de Ente Públicos, como Ministério Público do Acre (MPAC), Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Secretaria de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), Polícias Militar e Civil e membros da Rede Estadual de Proteção à Mulher.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) lançaram a Campanha no dia 10 de junho e já contavam com o apoio de todos os Tribunais de Justiça do país, do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid), do Fórum Nacional de Juízes da Violência Doméstica (Fonavid), assim como, Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e ao Conselho Federal de Farmácias e da Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias.

No Acre, o Conselho Regional e o Sindicatos das Farmácias já tinham aderido a ação. Dessa forma, as mulheres que precisarem denunciar de forma silenciosa, sem que agressor perceba que está pedindo ajuda, podem dirigirem-se a essas farmácias com um “X” na palma da mão. As drogarias que fazem parte da campanha estarão com cartazes em suas unidades para indicar que participam desse mecanismo, que amplia os canais de denúncia.

Assessoria | Comunicação TJAC

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