Ação de iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com parceria de diversas instituições e entidades tem objetivo de aumentar os canais de denúncia para a vítima de violência
Na terça-feira, 9, o Poder Judiciário do Acre, por meio de jornalistas da Gerência de Comunicação (Gecom), participou de reunião virtual com intuito de acertar os últimos detalhes para o lançamento da Campanha Sinal Vermelho contra a Violência Doméstica. A ação foi idealizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a parceria de várias instituições e entidades.
A Campanha será lançada nesta quarta-feira, 10, nos canais do Youtube do CNJ e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), e depois será feita live pelo Instagram @campanhasinalvermelho, com a presença da apresentadora e atriz Ana Furtado.
O objetivo é ampliar os canais de denúncias para as vítimas de violência doméstica e familiar. Por isso, a iniciativa conta com a atuação de todos os Tribunais de Justiça do país, da AMB, do Colégio de Coordenadores da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário Brasileiro (Cocevid), bem como, do Fórum Nacional de Juízes da Violência Doméstica (Fonavid).
Além disso, a parceria das farmácias é crucial para operacionalizar a ação. As associações, conselhos e sindicatos de farmácias estão sendo envolvidos e convidados a aderirem à mobilização, tanto a nível nacional como local. O CNJ já tem o engajamento da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), do Conselho Federal de Farmácias e da Associação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias e Drogarias.
Por isso, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) através da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV) e da Corregedoria-Geral da Justiça (Coger) articulou a colaboração do Conselho Regional e Sindicato das Farmácias do Acre.
Outras instituições também estão apoiando a campanha, como Conselho Nacional do Ministério Público (CNM), Instituto Mary Kay, Grupo Mulheres Brasil, Ministério Público do Trabalho, Policia Civil e Conselho Nacional de Comandantes Gerais. Assim, todos buscam dar mais efetividade no atendimento às mulheres vítimas desses crimes, ofertando um canal silencioso de denuncia.