Profissionais que atuam no setor público e privado participaram de reunião e se comprometeram em divulgar a ação, que cria um canal silencioso de denúncia
No Acre, nesses seis primeiros meses do ano já ocorreram seis feminicídios, além de duas tentativas. Durante a quarentena, infelizmente, os crimes de violência doméstica e familiar aumentaram, mas as denúncias diminuíram. Diante disso, foi criada a Campanha “Sinal Vermelho contra Violência Doméstica”, que cria um canal de denúncia silenciosa: as farmácias.
As mulheres só precisam fazer um “X” na palma da mão, mostrar em uma farmácia e o atendente acionará a polícia. As drogarias engajadas na Campanha estarão com cartaz em suas lojas e o funcionário que direcionar a denúncia, não será chamado para ir à delegacia.
Mas, para que a Campanha seja efetiva é preciso que as mulheres que estão sofrendo violência conheçam a ação. Então, para garantir a divulgação, na terça-feira, 17, o Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e a Associação dos Magistrados do Acre (Asmac) realizaram reunião com profissionais da comunicação das áreas públicas e privadas, assim como, com o Conselho Regional de Farmácias e Sindicado dos Farmacêuticos.
“Agradeço o senso de responsabilidade social de todos os participantes da reunião, especialmente, da inciativa privada. Esta pandemia está nos ensinando que precisamos aprender e devemos cuidar um dos outros. E esse cuidado e envolvimento de todos vocês é essencial para combater a violência doméstica e familiar”, comentou o presidente da Asmac, juiz de Direito Danniel Bomfim.
Participaram e se comprometeram com as mobilização em prol da proteção à mulher, comunicadores e representantes da Gerência de Comunicação do TJAC, da ASMAC, da Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Acre (Sinjac), do marketing do grupo Recol Farma, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), da TV Acre, Rede Amazônica e Rádio CBN.