Cerca de 100 mudas já foram plantas no local, e projeto deve seguir para a terceira etapa após a pandemia
A Horta Compartilhada do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), criado em 2018, que tem cultivado produtos sem uso de agrotóxico, deve ser ampliada com o cultivo de plantas medicinais.
O projeto, intitulado de Farmácia Viva, já teve as primeiras tratativas ano passado, entre o Núcleo Socioambiental Permanente (NUSAP) e o Comitê Gestor Local de Atenção à Saúde, ambos do TJAC, com representantes do Centro de Ciência da Saúde da Universidade Federal do Acre (UFAC) para discussão sobre o benefício.
Cerca de cem mudas, entre ervas medicinais como hortelã, boldo, babosa, gengibre, cidreira, capim-santo entre outros, já foram plantadas em espaço adequado na sede-administrativa do TJAC e o projeto deve seguir para a terceira etapa, após a pandemia.
O coordenador do Comitê Gestor Local de Atenção à Saúde, desembargador Luís Camolez, enfatiza ser uma ação conjunta dos setores ambiental e de saúde para implantação da atividade no âmbito do Poder Judiciário Acreano.
“A informação e conscientização são fundamentais para que o uso das plantas seja realmente proveitoso. Conhecer cada planta, entender como ela age no organismo e a forma correta de preparo e armazenagem são fundamentais para assim obtermos resultados satisfatórios”, disse.
O desembargador-coordenador destaca ainda que para o projeto, de fato, poder funcionar, é necessário a construção de um pequeno laboratório. “Nossa intenção é que fosse trabalhado essa questão nesse primeiro semestre, mas devido a pandemia e cortes orçamentários, não foi possível, mas faremos o necessário para que possamos entregar ainda este ano”, comentou.
A coordenadora do NUSAP, desembargadora Waldirene Cordeiro, ressaltou que o projeto é uma proposta interessante para agregar às plantas medicinais à Horta Compartilhada.
“A questão da Horta Compartilhada tem alcançado o seu objetivo e ampliar com as plantas medicinais é uma ótima alternativa, pois contribuiu para despertar a consciência sobre o uso responsável de plantas medicinais. Sensibiliza nossos magistrados e servidores para o cuidado com as coisas da natureza e a importância do conhecimento que preservar”, concluiu.