Objetivo dos grupos de trabalho é desenvolver propostas para fortalecer a Rede de Proteção à Mulher no Acre
Os integrantes da Rede Estadual de Proteção à Mulher do Acre reuniram-se virtualmente na quinta-feira,16, para debater a criação de grupos de trabalho temáticos, com objetivo de ampliar as ações desenvolvidas em prol da proteção aos direitos das mulheres em todo o estado.
A Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv) organizou o encontro, que teve a participação da Corregedoria-Geral da Justiça do Acre (Coger), magistrados e servidores do Poder Judiciário acreano.
Além disso, compareceram ao encontro integrantes do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), representantes do Programa Justiça Presente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Patrulha Maria da Penha, da Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), da Secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Sasdh) e da Polícia Civil.
O encontro permitiu a discussão sobre o aperfeiçoamento da comunicação institucional, da interiorização da Rede de Proteção à Mulher, da construção e unificação dos grupos reflexivos de apoio às vítimas de violência doméstica e conscientização dos homens, sobre os serviços de Boletim de Ocorrência (BO) online, sobre capacitação e atendimento humanizado.
Dessa forma, foi possível avançar na construção de propostas no intuito de fortalecer a atuação da Rede de Proteção no Acre e promover maior eficiência e qualidade nas respostas às vítimas de violência doméstica e familiar.
Para desembargadora Eva Evangelista, coordenadora da Comsiv, a união e o trabalho desenvolvido por todas as instituições é essencial e desenvolve-se cada dia mais para atender as mulheres.
“Há uma grande densidade da Rede na capital, tanto que no ano passado levamos nossas ações para 11 comarcas. Mas, precisamos prosseguir com a interiorização da Rede de Proteção. Por isso, a proposta para fazermos isso por meio de videoconferência. Essa colaboração e contribuição de todos os integrantes da Rede de Proteção é que nos faz avançar”, disse a magistrada.