Poder Judiciário do Acre trabalha para implantar projeto piloto do PJe na Vara de Delitos de Roubo e Extorsão
Com o desafio de implantar o Processo Judicial Eletrônico (PJe) no Acre, uma equipe do Tribunal de Justiça do Acre participou de reunião nesta terça-feira, 18, com servidores do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para tirar dúvidas e dialogar sobre procedimentos e fluxos.
O Poder Judiciário do Acre definiu a implantação começando com um projeto piloto na Vara de Delitos de Roubo e Extorsão. A reunião conduzida pelo juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, Leandro Gross, contou com os servidores que integram o Comitê Interno de Implantação do PJe, criado para ser o responsável em elaborar o planejamento e desenvolver mecanismos para adoção do sistema à nível estadual.
O PJe é uma plataforma digital de tramitação de processos judiciais, desenvolvida pelo CNJ, com parcerias de diversos Tribunais. Segundo o juiz Leandro Gross, todos esses diálogos são de extrema importância para subsidiar o processo de implantação no Acre, desde a etapa da unidade piloto à capacitação dos magistrados e servidores.
Durante a reunião foram abordados os treinamentos necessários em cada etapa, que são essenciais para o sucesso da implantação e que agora também terão de vencer a questão de logística, devido a pandemia do novo coronavírus. Antes era necessário a ida dos servidores até Brasília, para treinamento presencial, e agora eles terão de ser adaptados param serem feitos por videoconferência.
Segundo os servidores do CNJ, Antonio Augusto Silva e Renato Franklin Bomfim, serão necessárias três etapas de treinamentos: de configuração geral do sistema, outro de desenvolvimento, e o último de infraestrutura.
“O PJe é um projeto do Poder Judiciário. A curva de maturidade do sistema PJe encontra-se muito avançada. A rede de governança do PJe, composta pelos Tribunais que aderiram ao sistema teve uma evolução extraordinária. O desenvolvimento de ferramentas ou de avanços realizados peços Tribunal pode ser compartilhado com os demais TJs e sem custos. Contudo, para que este projeto obtenha sucesso, torna-se necessário a renovação do parque tecnológico, capacitação de Magistrados e servidores, além do envolvimento e comprometimento de cada pessoa”, ressaltou Leandro Gross.