Atividade foi realizada pela plataforma virtual Cisco Webex, em parceria com a Escola do Poder Judiciário (Esjud).
Nesta sexta-feira, 14, acompanhando as ações em prol da sustentabilidade no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), a atual coordenadora do Núcleo Socioambiental Permanente, desembargadora Waldirene Cordeiro, conduziu o webinário “Descarte Sustentável de Bens Apreendidos e Inservíveis no TJAC”.
A atividade, realizada pela plataforma virtual Cisco Webex, em parceria com a Escola do Poder Judiciário (Esjud), contou com a participação do secretário municipal de Meio Ambiente, Aberson Carvalho, que apresentou ações executadas pelo órgão municipal, parcerias com o Poder Judiciário Acreano e projetos para serem executados futuramente.
Na abertura do webinário, o diretor da Esjud, desembargador Roberto Barros, enfatizou a relevância do tema sobre a preservação do meio ambiente.
“O Judiciário, conduzido pelo CNJ, tem os cuidados nessa política de sustentabilidade. É importante o tema para o nosso presente e futuro. Esperamos que o TJAC possa se aperfeiçoar cada vez mais nessas questões ambientais”, enfatizou.
O webinário “Descarte Sustentável de Bens Apreendidos e Inservíveis no TJAC” vai ao encontro da Política de Logística Sustentável (PLS), onde tanto magistrados quanto servidores, independente da instância em que executam suas atividades, têm seguido as medidas.
A preocupação do TJAC com a política de sustentabilidade levou a instituição a alcançar o segundo lugar do país com melhor desempenho de ações socioambientais, no Prêmio CNJ de Qualidade 2019. O órgão saiu de 58º lugar, que ocupava em 2018, para a segunda colocação, com 58,9%.
Em seu pronunciamento, a desembargadora Waldirene Cordeiro apresentou as ações em prol do meio ambiente desenvolvidas no âmbito do Tribunal.
“Precisamos que as gerações futuras encontrem um meio ambiente equilibrado. Termos alcançado a segunda colocação no ranking no desempenho de ações socioambientais dos traz a certeza em que estamos no caminho certo. Não podemos retroceder para contribuir com as mudanças, que são tão necessárias, e para melhorar a qualidade de vida”, disse.
Na ocasião, a desembargadora citou a Agenda 2030, da coleta seletiva feita no TJAC em Rio Branco, que deve ser estendida para as demais comarcas, destacou sobre as parceria, falou dos projetos socioambientais feitos nos últimos tempos, e sobre a destinação de resíduos de materiais.
O secretário de Meio Ambiente, Aberson Carvalho, apresentou sobre a Unidade de Tratamento de Resíduos Sólidos de Rio Branco, situada no Km 22, da BR 364, que pode chegar até 50 anos de sobrevivência. Falou, também, sobre o aterro de inertes, parcerias com o TJAC, e a implantação da A3P – que estabelece boas práticas na instituição.
“O TJAC está trabalhando práticas para a redução de seus impactos ambientais. Ficamos felizes de ver uma instituição como referência, de boas práticas, sendo desenvolvidas”, salientou.
Ele ainda explicou o procedimento sobre a destinação dos resíduos apreendidos, os quais, muitas vezes, precisam ser descartados depois de passarem pela esfera administrativa e judicial.
“Cuidamos das práticas de hoje para o futuro. As mudanças climáticas estão muito aceleradas e todas as ações buscam efetivar outras ações que possam diminuir um pouco desses efeitos. Estamos completando 10 anos da política nacional de resíduos sólidos e isso vale uma reflexão para analisar o que fizemos, o que estamos fazendo e o que devemos fazer em prol do meio ambiente”, concluiu.