Patrulha Maria da Penha desenvolve trabalho de monitoramento e fiscalização no cumprimento das Medidas Protetivas de Urgência deferidas em favor de vítimas de violência doméstica
Na quarta-feira, 16, a Patrulha Maria da Penha que monitora e acompanha mulheres com Medidas Protetivas de Urgência comemorou um ano de serviços prestados. Para celebrar a data foi realizada solenidade na sala do Comando-Geral da Polícia Militar com a participação de membros do Poder Judiciário Acreano.
Para a desembargadora Eva Evangelista, responsável pela Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (COMSIV), a atuação da Patrulha é essencial para combate direto a esses crimes e ainda como forma de prevenção.
“Parabenizo todos por este primeiro ano de trabalho. Essa Patrulha é um diferencial na proteção às mulheres vítimas de violência. Ela tem uma equipe coesa, uma equipe voltada para proteção da mulher, da família e da sociedade. Ela acompanha, monitora as vítimas, prevenindo que o agressor retorne à casa da vítima”, disse a magistrada.
Autoridades do Poder Executivo, secretários, oficiais da Polícia Militar e a juíza de Direito Shirlei Hage, titular da Vara de Proteção à Mulher da Comarca de Rio Branco, também estavam presentes na ocasião. Além disso, mulheres que foram atendidas pela Patrulha relataram suas histórias e a importância do serviço em suas vidas.
Acompanhamento e prevenção
A Patrulha Maria da Penha nasceu por meio de parceria entre o Estado do Acre, Justiça estadual, Ministério Público e Defensoria Pública. As diretrizes de atuação da força policial voltada a proteger mulheres estão expressas na Lei Estadual n.°3.473/2019.
Entre as funções desta força policial está fiscalizar o cumprimento de Medidas Protetivas de Urgência deferidas em favor de mulheres que foram vítimas de violência doméstica e familiar, assim como, atender aos chamados do aplicativo Botão da Vida.
Conforme revelou a major Alexsandra Rocha, coordenadora da unidade, durante este primeiro ano 550 mulheres foram acompanhadas. A atuação ainda envolve visitas constantes as residências das vítimas, sensibilização da sociedade com palestras em universidades e escolas e adesão a campanhas de prevenção e estímulo a denúncia.
*Fotos e informações: Notícias do Acre