O projeto fomenta o desenvolvimento de competências profissionais para adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade
Quando desejamos mais esperança para um ano que se inicia, precisamos planejar como essas metas se tornarão realidade. Então, nesta terça-feira, dia 19, a gestão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), mobilizou os parceiros institucionais para planejar as novas ações do programa Radioativo.
A iniciativa tem a missão de ofertar qualificação profissional a adolescentes e jovens em situação de conflito com a lei, e também aos que se encontram em situações de vulnerabilidade social. A reunião realizada entre TJAC, Federação das Indústrias (Fieac), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Social do Comércio (Sesc) e Ministério Público Estadual (MPE), teve como intuito traçar e planejar novas estratégias para o ano de 2021.
Também são parceiros do programa: Federação do Comércio de Bens (Fecomércio), Serviços e Turismo do Estado do Acre, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Ministério Público do Trabalho, Superintendência Regional do Trabalho, Instituto Socioeducativo do Acre, DIVISÃO de atendimento socioeducativo – Diase, empresas e faculdades particulares locais.
Durante diálogo, a coordenadora da CIJ, desembargadora Regina Ferrari, destacou o propósito da atividade. “Ficamos alegres em ter a colaboração dos empresários, pois estão ajudando a construir um futuro melhor para os nossos adolescentes e jovens, que uma vez capacitados, terão mais oportunidades no mercado do trabalho”, disse.
A juíza auxiliar da presidência Andrea Brito assinalou que a profissionalização pode ser entendida como uma continuidade da educação, só que voltada ao ensino de habilidades importantes para o trabalho, em um contexto planejado para a aprendizagem, de acordo com as aptidões e interesses relacionados as demandas locais.
Deste modo, o projeto Radioativo complementa o objetivo da socioeducação, favorecendo a reintegração social, bem como o retorno à convivência familiar e comunitária. Está, ainda, alinhado às inciativas do eixo 2 do programa Fazendo Justiça do Conselho Nacional de Justiça, em parceria com agências da Organização das Nações Unidas (ONU).