Encontro está em sua 8ª edição e debate aperfeiçoamento dos serviços judiciários com emprego dos instrumentos tecnológicos. É a primeira que uma juíza de Direito do Acre participa como convidada do evento
No último dia 28, a juíza de Direito Andréa Brito, auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), fez a moderação de painel temático durante o 8° Encontro de Tecnologia e Inovação da Justiça Estadual (Enastic), um congresso que reuniu magistrados de todo o país para debaterem o aperfeiçoamento dos serviços judiciários. Este ano o evento foi realizado online, por causa da pandemia da COVID-19.
O painel que a juíza acreana moderou chama-se “Inovação Tecnológica à serviço da Justiça”, com a participação dos juízes: José Faustino do Tribunal de Justiça de Pernambuco; Esdras Pinto da Justiça estadual de Roraima; e Cristiano Mazzini, auxiliar da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Rondônia.
Ao abrir o momento, Andréa Brito falou sobre a necessidade de instituirmos uma cultura voltada para modernização, mas conscientes dos esforços e particularidades de cada lugar para concretização disso.
“As instituições precisam ser resilientes para se fortalecerem em cenário de mudança, destacando que resiliência organizacional não é sinônimo de resistência. Instituições resilientes superam as adversidades e saem fortalecidas. As pessoas e organizações resilientes enfrentam a realidade com convicção e encontram sentido na adversidade e, em vez de desespero, improvisam soluções”, comentou a magistrada.
Além disso, a juíza Andréa, que é a primeira pessoa da Justiça do Acre a participar de um Enastic, discorreu sobre a postura proativa do Judiciário para contornar as crises e implantar soluções tecnológicas.
“É necessário também desenvolver atitudes. É aquele que estabelece uma postura proativa e propositiva. Pessoas que se engajam, participam, pessoas que são inquietas e não aceitam não como resposta e vão em busca do sim. É o que percebemos no atores de justiça hoje em todo o nosso pais. Pessoas que vão desenvolvendo novas habilidades e são protagonistas desse momento que vivemos no Sistema de Justiça”, concluiu Brito.