No Dia Internacional dos Museus, a comissão é criada e tem como princípio promover cidadania por meio do pleno acesso ao patrimônio arquivístico, histórico e cultural do Poder Judiciário
“Preservar a memória é valorizar a identidade e a história de um povo “, assim descreveu a desembargadora-presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), Waldirene Cordeiro, na manhã desta terça-feira, 18, em que se comemora o Dia Internacional dos Museus, durante assinatura da Portaria nº 1168/2021, que consolida um importante passo da administração para garantir a preservação e valorização da história do Poder Judiciário acreano.
No gabinete presidencial do Centro Cultural Palácio da Justiça, a desembargadora-presidente assinou a Portaria que institui a Comissão de Gestão da Memória (CGMEM), no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Acre. O documento leva em consideração a Resolução nº 324/2020, que instituiu as diretrizes e normas de Gestão de Memória e de Gestão Documental e dispõe sobre o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) e a Resolução 247/2020, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui o Programa de Gestão de Documentos Arquivísticos do Tribunal de Justiça do Estado do Acre.
A comissão é coordenada pelo desembargador Pedro Ranzi. E ainda, a desembargadora aposentada Izaura Maia, a juíza de Direito Mirla Regina, ambas indicadas pela Presidência; a diretora de Informação Institucional, Andréa Zilio; a servidora Lina Grasiela, graduada em História; Greice Garcia, servidora integrante da Comissão Permanente de Avaliação Documental; Angêlo Douglas, servidor graduado em Direito; a gerente de Acervos, Ana Lúcia Cunha e Silva, que tem capacitação em Arquivo, Museu, Memorial ou Biblioteca; e Jean Carlos Nery da Costa, servidor da unidade da Tecnologia da Informação.
Na ocasião, seguindo os protocolos sanitários, acompanhada somente por assessores e servidores lotados no Centro Cultural, devido a pandemia do novo coronavírus, a presidente afirmou seu compromisso em preservar e valorizar a história do judiciário. “Criar condições melhores e mais próximas da administração nas ações de preservação, e também cuidado com o nosso registro do tempo presente para que as nossas gerações usufruam dessa fonte de pesquisa”, concluiu.