Pela primeira vez, a elaboração do planejamento foi feita pela própria equipe de servidores do TJAC e evitou despesas financeiras para contratação de empresas
O Tribunal Pleno Administrativo aprovou em sessão ordinária desta segunda-feira, 28, o Planejamento Estratégico do Tribunal de Justiça do Acre, para o sexênio 2021/2026. A construção da proposta seguiu a metodologia Balanced Scorecard (BSC) e seus princípios participativos, além de observar as diretrizes assentadas pelo Conselho Nacional de Justiça, nos termos da Resolução 325/2020.
Pela primeira vez, a elaboração do planejamento foi feita pela própria equipe de servidores do Poder Judiciário acreano, por meio da Diretoria de Gestão Estratégica do TJAC (DIGES), que utilizou a participação de magistrados e magistradas, servidores e servidoras, colaboradores e de pessoas da sociedade, por meio de questionários e perguntas orientadoras. A iniciativa, de os próprios servidores do TJAC executarem o serviço, evitou despesas financeiras para contratação de empresas.
Para a presidente do TJAC, Waldirene Cordeiro, foi de extrema importância a participação de todos no processo por entender que planejar sempre será o melhor resultado, pois planejando se sabe onde quer chegar, como irá chegar e de que forma chegará. Ela disse ainda da importância de cada participante.
“Estamos em uma gestão coletiva. É uma gestão de todos. Agradeço imensamente a todos que se envolveram nesse desafio. Ouvimos o público interno e usuários”, completou.
Ela destacou a importância da colaboração para atender as demandas sociais quanto ao papel e função do Judiciário na sociedade.
“Como todos sabem, o Judiciário exerce um papel fundamental e é catalizador de um estado promotor de cidadania e regulador de direito. Por essa perspectiva, há ainda a recomendação do CNJ para que todos os tribunais possam fazer e produzir o seu planejamento estratégico para os próximos seis anos, tudo dentro das diretrizes do conselho”, disse.
Foram realizados doze encontros e reuniões, contando com o envolvimento de 733 servidores, de forma direta; 27 instituições/organizações de representação social, além de sete instituições jurídicas, com o propósito de fortalecer o entendimento acerca da proposta do produto. O serviço foi seguido pela Resolução CNJ n. 325/2020, e observou os Macrodesafios e Diretrizes da Estratégia Nacional, incorporando os indicadores de desempenho e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Resolução n. 259
A Resolução n. 259, foi aprovada ontem, 28, em sessão do Tribunal Pleno Administrativo e publicada na edição desta terça-feira, 29, do Diário da Justiça Eletrônico.
São componentes básicos do Planejamento Estratégico do Poder Judiciário acreano: missão; visão; valores; macrodesafios e indicadores de desempenho. A execução da estratégia é de responsabilidade dos magistrados de primeiro e segundo graus, além dos servidores e colaboradores do Poder Judiciário, conforme previsão inserta no art. 6º da Resolução n. 325/2020, do CNJ. A proposta orçamentária do Tribunal de Justiça também deverá estar alinhada ao Plano Estratégico.
A coordenação das atividades de planejamento e gestão estratégica, a preparação e a realização de reuniões, avaliação e adoção de medidas necessárias à melhoria do desempenho institucional, são deliberadas pelo Comitê Gestor constituído pela presidente do TJAC, vice-presidente, pelo corregedor-geral de Justiça, diretora da ESJUD, dois desembargadores, dois juízes de Direito e pelo diretor da DIGES.