Representantes do Tribunal de Justiça do Acre participaram do encontro virtual apresentando as ações locais, como Bosque da Justiça, Horta Compartilhada e Biblioteca Compartilhada
Oito Tribunais de Justiça, do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, localizados nos estados que abrigam o bioma amazônico no Brasil, realizaram uma roda de conversa virtual, na terça-feira, 9, para compartilharem as boas práticas realizadas pelas instituições de Justiça na promoção da sustentabilidade e preservação dos recursos.
O momento permitiu a aproximação entre membros e servidores do Judiciário, assim como, a construção de diálogos e a troca de experiências. Para o juiz de Direito Danniel Bomfim, subcoordenador do Núcleo Socioambiental do Poder Judiciário do Estado do Acre (Nusap), o encontro foi importante, pois, como ressaltou o magistrado, “ter um meio ambiente preservado é essencial para nossa subsistência”.
A reunião foi organizada pela Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) e os representantes de cada um dos tribunais presentes, que integram as coordenadorias das equipes locais da área de sustentabilidade, discorreram sobre seus projetos, práticas e ações realizadas.
Os integrantes do Nusap, o juiz Danniel Bomfim e a servidora Val Amorim, secretária executiva da unidade acreana, elencaram as medidas adotadas e implantadas pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), tais como: o Bosque da Justiça, a Horta Compartilhada e a Biblioteca Compartilhada. Projetos da Justiça do Acre que sensibilizam público interno e externo sobre as questões ambientais, além de serem reconhecidos nacionalmente.
Entre as iniciativas apresentadas estavam: implantação de placas solares para redução do consumo de energia elétrica; coleta de água das chuvas para lidar com a escassez de água e reaproveitar o recurso para irrigação e limpeza; coleta seletiva e práticas de reciclagem dos resíduos sólidas; descarte adequado de baterias e pilhas; articulação de uma rede, chamada de Eco Liga, que junta diversas instituições na promoção de práticas sustentáveis.
Boas práticas que alertam para a necessidade de pensar ações tanto em nível organizacional, quanto pessoal para preservação da vida no planeta, além de demonstrar que é possível estabelecer novas condutas. Afinal, como várias participantes falaram a conscientização de cada pessoa, servidor, servidora, juiz, juíza, desembargador e desembargadora é crucial.
Consciência Ambiental Digital
O subcoordenador do Núcleo Socioambiental do Judiciário do Acre também falou sobre as ações que o TJAC pretende desenvolver, voltadas para o desenvolvimento de uma consciência ambientais digitais e construindo alternativas para lidar com lixo eletrônico.
“Nós do Tribunal de Justiça do Acre somos totalmente eletrônicos, então, conseguimos eliminar a preocupação com consumo de papel nos processos judiciais e administrativos. Conseguimos reduzir em quase 100% o consumo de copo plástico. Agora estamos trabalhando no nosso próximo Plano de Logística Sustentável com foco na consciência ambiental digital”, disse Bomfim.