A palestra faz parte das ações da campanha nacional Agosto Lilás, e tem o objetivo de coibir novas agressões e prevenir a reincidência penal.
A juíza-auxiliar da Presidência do Tribunal de justiça do Acre (TJAC), representando a Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Comsiv), juíza de Direito Andréa Brito, realizou palestra sobre a “Conscientização e ressocialização de homens autores de violência doméstica, com ênfase na psicoeducação”, ocorrida na Unidade de Monitoramento Eletrônico de Presos (UMEP), na tarde desta quarta-feira, 25.
A magistrada estava acompanhada da assistente social da Vara de Penas e Medidas Alternativas (VEPMA), facilitadora do Núcleo de Justiça Restaurativa e coordenadora do Grupo Reflexivo sobre Violência Doméstica e Familiar “Homens em Transformação” Mirlene Taumaturgo.
A palestra faz parte das ações da campanha nacional Agosto Lilás, e tem o objetivo de promover a psicoeducação e coibir novas agressões, prevenir a reincidência penal e conscientizar os homens de que determinados atos caracterizam violência doméstica e familiar. Atos esses que o agressor poderá sofrer uma ação civil ou penal.
Devido a pandemia COVID-19, foram selecionados apenas 15 homens usuários da tornozeleira eletrônica, do regime semiaberto para participar.
A magistrada dialogou sobre a patologia das relações, suas consequências e a mudança de postura. “Um relacionamento é bom quando ele produz harmonia e afeto. Um relacionamento adoecido só produz tristeza, muitas vezes tristeza para além de nós mesmos, nossos filhos, nossos pais e familiares. Então, romper um relacionamento adoecido é o que precisamos aprender a fazer. Então, aumentar o tempo de privação de liberdade não soluciona o problema que só tem resposta na reflexão e compreensão do respeito nas relações”, finalizou.